alla Filosofia Dialogica, Letteratura, Relazioni Internazionali, Scienze Interculturali, Diritti Umani, Diritto Civile e Ambientale, Pubblica Istruzione, Pedagogia Libertaria, Torah, Kabballah, Talmude, Kibbutz, Resistenza Critica e Giustizia Democratica dell'Emancipazione.



ברוך ה"ה







giovedì 30 luglio 2015

de Marcus Fabiano: O POETA, A VOZ, A POLÍTICA



 O POETA, A VOZ, A POLÍTICA

À medida que consumam os seus projetos hegemônicos, as elites passam a ter algum remorso ou até vergonha de parecerem tão alienadas e despolitizantes. Pega mal. E a despeito das alianças que lhes mantém os muitos privilégios, elas então logo se reconvertem a um ativismo vagabundo e performático, feito de declarações genéricas, muito normativismo moral e alguns selinhos fetichistas. Entregam-se a “statements” ordinários e pregações tediosas para um público de apáticos convertidos. Esses espantalhos via de regra erguem-se contra algum mal remoto no tempo e no espaço: o genocídio da Armênia ou o Holodomor na Ucrânia. Mas quando a política, para além do discurso pietista, toca os interesses dessas próprias elites, elas rapidamente passam a sustentar o caráter supraideológico de uma suposta ética da beleza. Para isso, elas se servem dos seus muitos meninos de recados, lançam mão de seus escudeiros aspirantes e bajuladores que têm no cortejo servil e interesseiro o caminho facilitado para mais uma colocação inofensiva. Contra os genocídios do passado, a condenação. Mas contra as máfias locais da cultura, necrosada de nepotismo e corrupta até a raiz, não só o silêncio obsequioso, mas o aplauso e a incrustação permanente. São esses serviçais que reforçam a “politização” superficial, o mais das vezes nascida de uma mixórdia de slogans genéricos em um caldo morno de direitos humanos, sobretudo na versão culturalista norte-americana. Essa torna-se uma política de diferenças sem substrato econômico de desigualdades, sem interesses de classe – por isso sem horizonte de universalização. E subsiste sempre aí uma tentativa de se faturar o político como um charminho a mais, alguma brandura caridosa e altruísta, que se possa traduzir em deslumbramentos por nomes de autores/produtos dessa indústria de seriação das nulidades anódinas. Mas o Poeta, quando o é de fato, não se presta a ser um integrante obediente no coro dos meninos do Capital. O poeta, quando o é de fato, torna-se a VOZ de toda uma estirpe, alguém que se faz merecedor do mandato que os muitos silenciados nem puderam lhe atribuir. O resto é animador de baile e entretenimento passageiro de festinhas privadas.

Marcos Fabiano Gonçalves 
Poeta e Professor da UFF 
autor do Arame Falado - Editora 7Letras, RJ 

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martedì 28 luglio 2015

Così Forte - Cortometraggio contro la violenza sulle donne



COSÌ FORTE 
cortometraggio contro la violenza sulle donne 

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La violenza non è solo fisica, la violenza è anche psicologica, è anche economica. Ma quel che conta è che la violenza si può vincere.
Questo video vuole raccontare la storia di una ragazza che è stata "Così Forte" da saper trovare dentro di sè la forza di vincere il suo tiranno.

Musica - Così Forte di ALESSANDRO DE PIERI 
Opera d'arte di ROBERTO GROSSO

Regia LUCA GADDINI
Fotografia NICOLO' RAMELLA
Attrice VALENTINA CESANO
Make up GIADA GARIAZZO CATERINA CATTO

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Short film versus violence against women.

Violence is not only physical, violence is also psychological, is also economical. But the important is that we can beat it.
This video wants to tell the story about a girl who's been "Così Forte"(so strong) to be able to find in herself the power to win her torturer.

Director LUCA GADDINI
DOP NICOLO' RAMELLA
Actress VALENTINA CESANO
Make up GIADA GARIAZZO CATERINA CATTO

Music - Così Forte by ALESSANDRO DE PIERI 

Artwork by ROBERTO GROSSO

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mercoledì 22 luglio 2015

ragazzi ebrei: Ghetto di Lodz, Polonia, 1940: Aleksander Henry Laks



Foto: ragazzi ebrei: 
Ghetto di Lodz, Polonia, 1940
dettaglio: Aleksander H. Laks (il ragazzino con una freccia)
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Aleksander Henry Laks, 
nato a Lodz, il 28 ottobre 1927. 
Sopravvissuto dell'Olocausto. 
Presidente dell’Associazione degli Ebrei sopravvissuti della persecuzione nazista - Suerit Hapleita. Residente in Rio de Janeiro. 
Riposò il 21/7/2015
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Palestra sobre Holocausto - Aleksander Henryk Laks

ז״ל Aleksander Henryk Laks 28/10/1926 - 21/07/2015


ז״ל
Aleksander Henryk Laks
28/10/1926  - 21/07/2015

E allora si riposò un amico, 
una voce, un sopravvissuto, 
un testimone, un esempio di bontà e sapienza
In questo momento, 
un misto di tristezza 
e di riflessione invadono la mia anima 
ed ora conservo l'abbraccio, il bacio, l'aspetto, 
la forza, gli insegnamenti ei consigli 
del nostro amato Laks
Questo grand'uomo mancherà molto nel mondo 
e il mondo sarà meno umano senza lui!


Pietro N-Dellova, luglio, 2015

]

ז״ל
Aleksander Henryk Laks
28/10/1926  - 21/07/2015

sabato 11 luglio 2015

"Luar do Sertão (1914) - Moonlight in the Sertão", Interpretation by Vicente Celestino





LUAR DO SERTÃO 
(1914)
(Moonlight in the Sertão)
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(The sertão is the semi-arid hinterland region of Northeast Brazil)

Music and Lyrics by Catulo da Paixão Cearense (1863-1946) and João Pernambuco (1883-1947)

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Interpretation by Vicente Celestino (Italo-Brazilian: 1894-1968)

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TEXT

the original text in Portuguese and the English version

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PORTUGUESE

Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há,ó gente,ó não
Luar como esse do sertão

Oh!que saudade do luar da minha terra
Lá na terra branquejando folhas secas pelo chão
Este luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade do luar lá do sertão

Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão

Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
E a gente pega na viola que ponteia
E a canção e a lua cheia a nos nascer do coração

Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão

Mas como é lindo ver depois por entre o mato
Deslizar calmo regato, transparente como um véu
No leito azul das suas águas murmurando
E por sua vez, roubando as estrelas lá do céu

Não há, ó gente, ó não,
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão. 

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ENGLISH

There isn’t, oh people
oh no, Moonlight
like this in the sertão
There isn’t, oh people
oh no, Moonlight
like this in the sertão

Oh what longing
for the moonlight of my land
There in the discolored white mountains
dried leaves on the ground

This moonlight here in the city
so dark
doesn’t have that longing
of the moonlight in the sertão

There isn’t, oh people
oh no, Moonlight
like this in the sertão
There isn’t, oh people
oh no, Moonlight
like this in the sertão

If the moon rises
behind the green forest
it looks more like a silver sun
turning loneliness to silver

And everyone picks up
the violin that plays
And the song
is the full moon
to lighten our heart

There isn’t, oh people
oh no, Moonlight
like this in the sertão
There isn’t, oh people
oh no, Moonlight
like this in the sertão

Nothing more beautiful
exists in this world
than to listen to a sad rooster
in the sertão, transforming the moonlight

It seems that the soul of the moon
is the one that serenades
from deep in the throat
of this crowing rooster

There isn’t, oh people
oh no, Moonlight
like this in the sertão
There isn’t, oh people
oh no, Moonlight
like this in the sertão

Ah, what I would give
to die there in the mountains
embracing my land
and sleeping once and for all

To be buried
in a tiny grotto
where in the afternoon the birds
mourn your widowhood.

There isn’t, oh people
oh no, Moonlight
like this in the sertão
There isn’t, oh people
oh no, Moonlight
like this in the sertão


il "CAFFE' MALATESTA" (torrefazione artigianale autogestita)


CAFFE' MALATESTA 
(torrefazione artigianale autogestita)
Lecco, Italia 

http://www.caffemalatesta.org/ 

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Cinque princìpi fondamentali

CAFFE' MALATESTA

Il gruppo costituisce un “Collettivo di Lavoro” autogestito che ha voluto articolare la propria attività in 5 punti fondamentali:

1. Creazione di reddito da lavoro manuale ed intellettuale ed in nessun caso di profitti o  introiti incoerenti con la partecipazione e l’impegno al progetto collettivo.

2. Lavorazione di Caffè prodotti in condizioni lavorative e sociali dignitose, con particolare attenzione alle piccole realtà prive di accesso alla certificazione internazionale FairTrade.

3. Lavorazione di materie prime prodotte nel rispetto dell’ambiente e del territorio con metodi di coltivazione biologica, ricercando rapporti di fiducia con piccoli produttori privi di accesso alla certificazione riconosciuta Organic/Bio.

4. Condivisione comune, mediante una costante pratica assembleare, delle scelte e dei percorsi che il progetto intraprenderà, rifiutando la formazione di dinamiche verticistiche ed autoritarie.

5. Costante ricerca di confronto e scambio con le realtà che intendono promuovere la cultura e la pratica della solidarietà, del mutualismo e dell’autogestione.

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Sappiamo di poter contare su una realtà nazionale e internazionale che, crescente e diversificata, fa della solidarietà, del mutualismo e dell’autogestione la propria tensione e la propria battaglia quotidiana. Auspichiamo perciò, di poter intessere sempre più diffuse relazioni con chi, come noi, aspira alla propria e all’altrui emancipazione.
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venerdì 10 luglio 2015

O SEGREDO DE UMA SALA DE AULA, por Pietro Dellova



O SEGREDO DE UMA SALA DE AULA

Em uma Sala de Aula, pública ou particular, há todos os tipos, de ateus a fanáticos, de ávidos leitores a analfabetos, de esclarecidos a mórbidos, de pessoas que sabem bem o porquê de estar ali a pessoas que não sabem sequer o próprio nome. Há de tudo, e de todos!

Se o Professor não for um Autoritário (e não ceder à fraqueza de ser Autoritário), mas, assumir-se como Profissional da Educação, conhecedor profundo de sua disciplina (teoria e praxis) e, sobretudo, tiver consciência plena de que em sua Sala de Aula há todos os tipos, bastará que comece em um ponto, descendo e subindo, em linha reta e lógica, lançando luzes sobre os multifacetados aspectos, teóricos e práticos, de sua exposição, reconhecendo a todos, o direito de falar, pensar falando, ainda que pareça pequeno ou não importante, e, sobretudo, desestimulando, com vigor, qualquer tipo de repressão ou constrangimento, então, terá descoberto o segredo de uma Sala de Aula!

A Sala de Aula não é um Espaço de uniformidades, mas de pluralidades. Não é uma sessão de julgamento, mas de emancipação. Não é um ritual de linchamento moral, mas de preservação inegociável da dignidade de quaisquer seres humanos que ali estejam. 

© Pietro N-Dellova, 2015 

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foto: detalhe de uma aula de Direitos Fundamentais, Pós-graduação, Rio de Janeiro
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