alla Filosofia Dialogica, Letteratura, Relazioni Internazionali, Scienze Interculturali, Diritti Umani, Diritto Civile e Ambientale, Pubblica Istruzione, Pedagogia Libertaria, Torah, Kabballah, Talmude, Kibbutz, Resistenza Critica e Giustizia Democratica dell'Emancipazione.



ברוך ה"ה







lunedì 23 novembre 2015

XVIII Semana de Direito da URCA: Palestra e Minicurso com Prof. Pietro N-Dellova



XVIII SEMANA DE DIREITO - URCA
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI 

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Local: Faculdade de Direito 
da Universidade Regional do Cariri - URCA
Crato, Ceará

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Palestra:

E AGORA, JOSÉS?
A POLÍTICA DESDE JOSÉ BONIFÁCIO ATÉ JOSÉ SARNEY: 
UM BRASIL PARA POUCOS
(uma revisitação à História do Brasil e análise do cenário jurídico e político de ontem e de hoje)
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Minicurso:

DIREITO CIVIL: DIREITO DAS FAMÍLIAS

Programa

1. Histórico da Família: 
1.1. Patrimonial, Medieval, Proletária e Afetiva
2. A Família pós-moderna
2.1. Direitos Fundamentais e Famílias 
3. Família, Famílias e Núcleos Familiares 
4. Os Núcleos Familiares e o Afeto como valor jurídico
5. Filiação: biológica, jurídica e afetiva
6. Divórcio, Separação e Desfazimento como Direito substantivo
7. Movimentos de retrocesso no Legislativo federal
8. Proteção Civil-Constitucional dos Núcleos Familiares

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mercoledì 18 novembre 2015

"NO MUNDO QUE EU IMAGINO (sem fuzis nem parágrafos)"



NO MUNDO QUE IMAGINO
(sem fuzis nem parágrafos)

No mundo que eu imagino - e defendo, ninguém é executado por usar drogas, aliás, nem preso! Ninguém é queimado ou apedrejado por ser gay, lésbica, amante, travesti, homem, mulher, negro, branco, ateu, comunista, anarquista, judeu, católico, evangélico, agnóstico, budista, macumbeiro. Ninguém é fuzilado, eletrocutado, serrado, esquartejado, enforcado, crucificado, linchado. Ninguém é proprietário ou usufrutuário (nem o Estado!), mas todos são usuários, habitadores, em igual modo e proporção. Ninguém lucra sobre outra pessoa, mas todos cooperaram, produzem, consomem, festejam, cantam, dançam, celebram. No mundo que imagino ninguém paga tributos a quaisquer entidades, religiosas ou administrativas. Ninguém é condenado por adorar seus deuses e ter seus livros sagrados, mas, também, ninguém é condenado por blasfemar contra os deuses nem por rasgar textos sagrados. No mundo que imagino há conflitos, muitos, mas ninguém os resolve nos Fóruns diante de "Autoridades" que desconhecem a realidade das Vilas e Vilarejos, diante de "Autoridades" que trazem "cartilhas" e "enunciados" codificados e uniformes para todos, porque não há todos, há indivíduos! Nem, muito menos, resolvem seus conflitos diante de Tribunais distantes ou nos Tribunais que ficam inacessíveis nas Capitais (nem há Capitais no mundo que imagino): os conflitos são resolvidos na Vila, no Vilarejo, com a participação de todos ao redor da mesa com café e pão à disposição dos presentes. No mundo que imagino não há Autoridade; há Solidariedade! Não há Poder, qualquer Poder, sequer simbólico! Ninguém estuda para servir o Mercado, mas há Mercado, Mercado Popular; estuda-se para - e pelo - Conhecimento, Emancipação e Desenvolvimento Individual e Humano. No mundo que imagino não há Mercado de Capitais nem Bancos, não há Sócios anônimos. Ninguém tem CPF - tem Nome. Ninguém é discriminado por usar (ou não usar) cabelos compridos (naturais ou tingidos), ser careca ou usar perucas, deixar a barba, o bigode ou rapar tudo, usar maquiagem, piercing, tatuagem, calça, vestido, sutiã, chinelo, sapatos, botas, camisa, gravata. Ninguém é humilhado por ser mais gordo ou mais magro, por ser criança, jovem ou idoso. No mundo que eu imagino não há diferença entre trabalho braçal ou intelectual, rural ou urbano, entre carregar uma enxada ou um livro, entre limpar privadas ou escrever sobre a lousa, entre plantadores de sementes e cantadores dos amares. Nenhuma mulher é processada ou condenada por fazer o aborto. Ninguém é bisbilhotado e difamado por ser separado, divorciado, por comer carnes ou vegetais, por beber café ou cognac. Nenhum homem manda em mulher, aliás, nenhum homem e nenhuma mulher mandam em quaisquer pessoas. Não há policiais militares - nem parágrafos! Não há portadores de bandeiras ou de fuzis! Não há zoológicos! No mundo que imagino, o Amor é Livre, total e absolutamente Livre. Não há Fidelidade nem Moral, mas há Ética!

Pietro N-Dellova 

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G. Puccini - O MIO BABBINO CARO - Anna Netrebko





A te, mio babbino caro...
offro
Anna Netrebko
cantando
O MIO BABBINO CARO
(O my dear daddy)

di Giaccomo Puccini

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O mio babbino caro
Mi piace è bello, bello
Vo'andare in porta rossa
A comperar l'anello!
Sì, sì, ci voglio andare!
E se l'amassi indarno
Andrei sul ponte Vecchio
Ma per buttarmi in arno!
Mi struggo e mi tormento!
O, Dio, vorrei morir!
Babbo, pietà, pietà!
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giovedì 5 novembre 2015

Giz, Indignidade & Águas Sujas da Patifaria Ilimitada



GIZ, 
INDIGNIDADE 
& ÁGUAS SUJAS DA PATIFARIA 
ILIMITADA


Quando falta "dignidade" a uma pessoa, dizemos que ela é indigna, mas quando três pessoas não se apresentam com a "dignidade" que o Magistério Superior exige, dizemos que há "pacto de patifes"! E, por "patifes", refiro-me a quaisquer pessoas que nada sabem - nem saberão - algo, superficial que seja, sobre dignidade Acadêmica, Gizes com dignidade e Magistério com dignidade!
Enfim, há águas sujas que tomam de assalto os corredores e fazem feder a Universidade...

Pietro N-Dellova, 2015 

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martedì 3 novembre 2015

outra vez, do mesmo CENTRÍFUGA



CENTRÍFUGA
(outra vez, do mesmo)

Se há algo que me irrita sobremaneira é quando um governo, um parlamentar, um sacerdote, um líder qualquer religioso ou qualquer "tomador" do poder e autoridade (sempre ilegítimo!), para logo querem me uniformizar, marcar, numerar, igualar, acondicionar, armazenar e me converter em um "contribuinte", um "eleitor", uma "ovelha ou boi" e um "objeto/coisa numerado", enfim, em um anencéfalo, acrítico, massificado e descaracterizado.

Irrita-me essa coisa de coletivização, azul ou vermelha, porque deixo de ser um Eu, deixo de enxergar um Tu e não experiencio a Solidariedade - apenas possível onde as pluralidades individuais são respeitadas!

Pietro N-Dellova, 2015
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"Alguns" ASPECTOS DA INDIVIDUALIDADE

ALGUNS ASPECTOS DA INDIVIDUALIDADE
por Pietro N-Dellova 

A vida íntima das Pessoas não me interessa, e não é (nem poderia ser) objeto de especulação ou defesa. Já é uma luta (cotidianamente bastante) que eu defenda a minha própria intimidade e as minhas relações interpessoais, ou seja, que eu defenda minha individualidade contra autoridades e abusos de natureza vária. 

Cada qual é absoluta e exclusivamente titular da sua vida íntima e do que faz com ela, bem como com quem se relaciona. 

Mas, a Intimidade e o Afeto, enquanto valores individuais juridicamente protegidos, interessam-me de modo especial, pois são, de início, limitadores a qualquer intromissão de outrem, são placas com os dizeres: "não ultrapasse". É nesse sentido que faço guerra constante a quaisquer pessoas (e suas ideias e projetos) em movimento para obstruir ou impedir a plenitude da Intimidade e do Afeto de cada (individual) pessoa. A Intimidade e o Afeto (individuais) são valores absolutos e a ninguém é dado o direito de imiscuir-se ou transitar nesse espaço/tempo de individualidades.

Por isso mesmo, a cada vez que um grupo de religiosos (ou moralistas idiotizantes e caricaturizados) sai de seu espaço privado, onde deve ser mantido sob correntes jurídicas, para invadir o espaço público, plural e multifacetado, com suas unidimensionalidades, suas teologias insustentáveis, seus desvarios de possessão e seu discurso vagabundo, coletivizante e uniformizador, a fim de, com ideias ou atos, invadir e violar o direito à Intimidade, ao Afeto, ou seja, à Individualidade de outrem, querendo com isso criar um pasto, um redil, um rebanho, um ajuntamento de massas tributárias e, sobretudo, usando a força da lei, merece ser contraposto, resistido, combatido e publicamente derrotado. 

A individualidade (diria mesmo, o individualismo - que não se confunde com egoismo) do qual são características fundamentais, a Intimidade, a Sexualidade e o Afeto, não pode ser submetida à baba do moralismo unificador, pulverizador e politicamente dominante.

Pietro N-Dellova 

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