PORTELA, GIRO E RISO
(Pietro Nardella-Dellova)
Vou entrar no samba, avenida aberta,
Com pés, e pernas, corpo e coração,
Vou levar minha Poesia, livre e liberta,
E cantar meu povo, povos, migração,
Com pés, e pernas, corpo e coração,
Vou levar minha Poesia, livre e liberta,
E cantar meu povo, povos, migração,
É nela que vou: Portela!
Com os tamborins feitos no deserto
E nas terras distantes, além do mar,
E nos refúgios, aqui, ali, longe, perto,
Portando uma canção de fogo e ar,
E nas terras distantes, além do mar,
E nos refúgios, aqui, ali, longe, perto,
Portando uma canção de fogo e ar,
É nela que vou: Portela!
Porque estamos vivos para a dança,
De qualquer carne, vivos para alegria,
E para derrubar as fronteiras avança,
Gira, roda, canta, sua e verte Poesia:
De qualquer carne, vivos para alegria,
E para derrubar as fronteiras avança,
Gira, roda, canta, sua e verte Poesia:
É nela que vou: Portela!
Vou dançar minha Poesia anarquista
E milênios de ir e vir, não ficar, rir, viver,
No corpo e alma, espírito hedonista,
E dançar, e dançar, girar até amanhecer...
É nela que vou: Portela!
E milênios de ir e vir, não ficar, rir, viver,
No corpo e alma, espírito hedonista,
E dançar, e dançar, girar até amanhecer...
É nela que vou: Portela!
(Pietro Nardella-Dellova, in "Na Portela em 2018")
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