alla Filosofia Dialogica, Letteratura, Relazioni Internazionali, Scienze Interculturali, Diritti Umani, Diritto Civile e Ambientale, Pubblica Istruzione, Pedagogia Libertaria, Torah, Kabballah, Talmude, Kibbutz, Resistenza Critica e Giustizia Democratica dell'Emancipazione.



ברוך ה"ה







venerdì 16 dicembre 2011

Resposta Rápida sobre Judaísmo, Israel, Torá e o Amor entre o Homem e a Mulher

RESPOSTA RÁPIDA SOBRE JUDAÍSMO, ISRAEL, TORÁ E O AMOR ENTRE O HOMEM E A MULHER

Recebi um e-mail nesta madrugada de uma jovem, no qual ela demonstrava imenso interesse em aprender e compreender o Judaísmo, expressava carinho por Israel e, segundo ela, um grande amor pela Torá. No final de sua mensagem, meio que tímida, perguntou sobre o amor entre um homem e uma mulher na mesma perspectiva.

Fiquei comovido diante do texto e respondi:

(...)
Para aprender e compreender o Judaísmo, não siga pelos pressupostos textuais ou doutrinários de Wittenberg, Roma, Meca, Nicéia e Atenas, com seus respectivos desdobramentos europeus, afro-americanos, afro-brasileiros, turcos, pan-islâmicos, medievais e helênicos. Todos estes percursos acabam e se justificam em Constantino, a partir de uma tal Mitologia greco-romana tardia. Se tentar enxergar o Judaísmo por estes rabiscos, ficará cega e louca, estéril e muda, estúpida como uma estátua!

Não é possível enxergar o Judaísmo por estes referenciais! Faça mais, ainda. Coloque de um lado o Sinai e Jerusalém (como um todo indivisível). De outro lado, coloque Atenas, Antioquia, Mitologia, Helenismo, Nicéia, Meca, Roma e Wittenberg (como um todo indivisível). Se confundir estes dois blocos de "modus vivendi", de "ethos", de "kibbutz", de "polis", de "urbs", ficará em um poço sem fundo, nas trevas religiosas!

Para entender e compreender o Judaísmo, abandonados completamente aqueles pressupostos, viaje pelos caminhos libertários do “Lech lechà” de Avraham avinu, cave poços no “Toledot” de Yitzchk e experimente lutas no “Vayishlach” de Yaa’kov!
E, depois, entenda a dor das parteiras hebréias em “Shemot” e, ainda, alargue seus caminhos pela areias do deserto e “Parashot” do Sinai (tente entender quarenta anos ali). Se nada compreender disto, você será, apenas, uma religiosa tentando existir no mundo.

Para ter carinho por Israel é preciso, antes de tudo, saber o que é a sensação da sede e fome, do ruído e estalo do chicote na escravidão. É preciso entender os desvarios babilônicos, as perversões gregas e sírias, o estrangulamento romano e o massacre di Tito. É preciso explodir em mil pedaços na Galut, sentir o cheiro do ódio medieval, do desprezo e mentiras eclesiásticas e, sem voz ou justiça, queimar, feito lixo, nos fornos do Holocausto. Se sobreviver a isto, deve compreender no contexto do Oriente Médio, o que são tiranias, monarquias familiares, ditaduras, radicalismos religiosos e psicopatas estupradores em busca de virgens no além! Sem este entendimento você será apenas mais uma antissemita que hoje, vale dizer, é um anti-sionista!

E, para amar a Torá, é preciso, antes de tudo, entendê-la como superior, constituição, magna e inigualável. Mas, sua compreensão é apenas possível para quem tem olhos específicos sobre a Torá! Não tente salvar texto algum que tenha sido escrito com o escopo de afrontá-la!

Por fim, o amor entre um homem e uma mulher. Bem, é simples. Beba e coma, sinta o cheiro e a música, veja as cores e toque cada uma das letras de “Shir HashirIm”. Ali está o que é o amor entre um homem e uma mulher. Se um homem e uma mulher não conhecerem na ponta da língua cada umas das letras deste Cântico, não saberão, nunca, o que é o amor!
(...)

© Pietro Nardella-Dellova, in Rápida Resposta sobre Judaísmo, Israel, Torá e o Amor, 2011

1 commento:

Silvia Pilagallo ha detto...

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