alla Filosofia Dialogica, Letteratura, Relazioni Internazionali, Scienze Interculturali, Diritti Umani, Diritto Civile e Ambientale, Pubblica Istruzione, Pedagogia Libertaria, Torah, Kabballah, Talmude, Kibbutz, Resistenza Critica e Giustizia Democratica dell'Emancipazione.



ברוך ה"ה







sabato 31 dicembre 2016

O SER HUMANO E AS REDES SOCIAIS
por Pietro N-Dellova
É mentira que as pessoas abandonaram os cafés, abraços e beijos e, em troca, entraram nas redes sociais, porque quem experimentou cafés, abraços e beijos, jamais os abandonaria pelas redes sociais. Ao contrário, continua com cafés, abraços e beijos e, também, com redes sociais.
Dizer que as pessoas mudaram por causa das redes sociais, tornando-se antissociais é pura baboseira! É desarrazoado, asneira, bobagem, disparate e afirmação rasa!
Quem nunca valorizou cafés, abraços e beijos, continua do mesmíssimo modo! Talvez, apenas talvez, quem nunca experienciou cafés, abraços e beijos, tenha encontrado, nas redes sociais, um meio de comunicação para não matar - nem se matar de vez e, assim, evitar encher ainda mais os cemitérios e as prisões...
É mentira que as redes sociais criaram a violência, ou que sejam violentas, Quem sempre foi violento continua sendo, com - ou sem, redes sociais. É mentira que o ódio transborda pelas redes sociais. Quem sempre foi violento ou pleno de ódio, continua sendo violento e pleno de ódio. Os debates acalorados, ácidos e efetivos, que ocorrem nas redes sociais, não é violência, real ou simbólica. Sequer simbólica! Ademais, as redes sociais, assim como a multidão de igrejas neopentecostais prestam um serviço de pacificação (ainda que por intermédio de fakes e ovelhas!).
As redes sociais não são diferentes das rádios, televisões, telefones convencionais, telégrafos, mensageiros, fogo sobre a montanha e pinturas rupestres... Tudo é a mesma coisa, desde o primeiro grito, do eventual primeiro homem na eventual terra primeira...
O ser humano é o que é, e é sempre maior que as redes sociais, seja uma besta assumida ou um deus; seja um religioso ou um intelectual; seja um botequeiro ou um acadêmico; seja gay, lésbica, travesti, heterossexual, bissexual, homossexual, assexual, comedor, comido, lambedor, lambido, falador, adestrador, pregador, castrador, doutrinador, empregador, empregado, libertário, anarquista, capitalista, comunista, petista, antipetista, tucano, malufista, carlista, lulista, legalista e comedor de batatas fritas!
[© Pietro N-Dellova]


martedì 27 dicembre 2016

Mor Karbasi - JUDIA (EBREA)




EBREA
(Mor Karbasi)

Ebrea
Ebrea sarà il tuo nome;

La mia fronte ha baciato la mia madre quando sono nata.
Un bacio d'amore mi ha dato mia madre quando sono nata.
Scavando il dolore mi diceva:
Ebrea, Ebrea, sarà il tuo nome....
Ebrea, Ebrea, sarà il tuo nome....

Candele di Shabbat ha acceso la mia madre infiammando i miei occhi.
Canti di festa cantava il mio padre: hanno acceso mia decorazione.
E lui mi diceva:

Ebrea, Ebrea, sarà tuo nome....

E i miei occhi di Dio e i miei capelli...
Già amavano la mia nazione e crescono come candele
Candele senza consolazione
Silenziose amori tan dolce dicevano:

Ebrea, Ebrea, sarà tuo nome....
E volevo andare, perdermi nel cammino, non tenere il dolore al petto
Non portare l'orrore del cattivo segno, moriva, chi gritava e piangeva nel fiume.

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JUDIA
(Mor Karbasi)
Judia
Judia será tu nombre;
Mi frente besó mi madre cuando nací.
Un beso de amor me dió mi madre cuando nací.
Entocando la dolor me dezia; Judia, Judia, será tu nombre....
Judia, Judia, será tu nombre....
Candelas de Shabat acendió madre inflamando mis ojos.
Cantes de fiesta cantan mi padre, acendieron mi coración.
Y él me dezia:
Judia, Judia, será tu nombre....
E mis ojos de D’os y mis espetos cabellos
Ya amaste mi nación crian como candelas
Candelas sin consolación
Silenciosas ama tan doce dezian:
Judia, Judia, será tu nombre....
E me queria fuir, prederme ‘nel camino, no llevar la dolor en mi pecho
No llevar el horror de la mala siñala, moría, quien gritava y llorava en el rio.

mercoledì 21 dicembre 2016

HANUKKAH


HANUKKAH
This photo was taken in 1932, before the Nazis came to power. But, as it happened, the house of rabbi Akiva Posner, who led the community of Kiel in Germany, was right across the street from the local headquarters of the Nazi Party. His wife Rachel took this historic photo and wrote on its back that "their flag wishes to see the death of Judah, but Judah will always survive, and our light will outlast their flag". The Posner family arrived in Palestine in 1934. They brought the Hanukkiah with them too. Don’t be afraid.
Chag Sameach! 
Pietro N-Dellova

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HANUKKAH
Questa foto è stata scattata nel 1932, prima che i nazisti arrivarono al potere. Ma, come è successo, la casa di Rabbi Akiva Posner, che ha guidato la comunità di kiel in Germania, era proprio di fronte alla sede locale del partito nazista. Sua moglie Rachel ha scattato questa foto storica e ha scritto sulla sua schiena che "la loro bandiera desidera vedere la morte di Giuda, ma Giuda riuscirà sempre a sopravvivere, e la nostra luce sopravvivera' la loro bandiera". La famiglia Posner viene arrivata in Palestina nel 1934. Hanno portato la Hanukkiah con loro. Senza timore!
Hag Sameach!
Pietro N-Delova


lunedì 5 dicembre 2016

O BOM JUIZ

O BOM JUIZ
por Pietro Nardella-Dellova

O que é um bom Juiz?

Um bom Juiz é aquele que conhece profundamente o Sistema Jurídico, não apenas de seu país, mas de outros; e tem a Constituição Federal, incluindo os Pactos, Convenções e Tratados (que dela façam parte) como base para qualquer decisão e, sobretudo, é aquele que considera os Direitos Fundamentais como absolutos! Um bom Juiz não busca criminosos - julga-os!

Um bom Juiz não manda prender alguém senão como último recurso! Um bom Juiz não pode favorecer uma parte em detrimento da outra. Um bom Juiz não pode ser politicamente partidário, embora deva ser político (no sentido de ciência política e criticidade política!).

Um bom Juiz não expõe - nem permite que sejam expostas, quaisquer pessoas, cujos atos, e Autos, estejam sob sua apreciação e presidência. Um bom Juiz não apenas sabe, mas faz questão de deixar diuturnamente claro, que não exerce função superior ao do Advogado, Defensor e membro do Ministério Público. Um bom Juiz jamais tece qualquer comentário moralista acerca das pessoas que o cercam, principalmente sobre Advogados, Defensores e Membros do Ministério Público. Um bom Juiz não tem medo de audiências a portas abertas, excetuando as que legalmente devam seguir em segredo de justiça. Um bom Juiz não é noveleiro!

Um bom Juiz não é midiático! Um bom Juiz não é um comentador de casos que estejam sob sua apreciação! Um bom Juiz não é moralista, aliás, todo moralista jamais será um Juiz e, muito menos, um bom Juiz, pois este não deve pautar-se por uma Moral (seja ela qual for, especialmente religiosa), mas pela Ética (que é coisa bem diversa). Um bom Juiz não deve permitir que no lugar onde atua exista quaisquer símbolos religiosos, incluindo o da sua religião, se é que atua em uma sociedade religiosamente complexa e plural. Portanto, um bom Juiz deve ser ético! Um bom Juiz não deve ser unidimensional, se vive e judica em sociedades plurais, multifacetadas, mas deve esforçar-se para conhecer todos os ângulos da sociedade, sejam culturais, religiosos, históricos, sociais, antropológicos, psicológicos, geográficos, econômicos. Um bom Juiz não tem que ser servido, pois é ele quem serve (quando serve) e presta à sociedade a proteção jurisdicional. Um bom Juiz deve conhecer o fato, e tudo o que envolve o fato (incluindo o conhecimento "in loco"!), que pretende analisar, e apenas depois julgar. Um bom Juiz não deve se esquecer jamais que um dos pilares da sociedade constitucional e democraticamente desejada, é a dignidade da pessoa humana!

Enfim, o bom Juiz não é corporativo e não deve prestar quaisquer cultos à sua corporação, aliás, deve mesmo destruir o conceito de corporação. O bom Juiz não é o que diz - e defende, ser o Judiciário uma instituição que merece respeito, mas, com seus atos e comportamentos, diligentemente faz tudo, e mais alguma coisa, para não ser a vergonha do Judiciário e, sobretudo, cuida para que não seja ele mesmo, e seu "modus operandi", os elementos a carcomer o próprio Judiciário!

Eis o bom Juiz! Fora disso não estamos mais falando em Juiz, sequer em Juiz, mas de "justiceiros", "vingadores", "heróis" e outras coisas tais,..

[© Pietro N-Dellova]

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Prof. Pietro Nardella-Dellova, Doutoramento em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense, pesquisador pelo PPGSD/UFF, onde está encerrando pesquisa e Tese sobre Ideias Libertárias e o Direito Civil. Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da USP, Mestre em Ciência da Religião pelo CRE-PUC/SP. Pós-graduado em Direito Civil e em Literatura. Formado em Direito e Filosofia. Professor de Direito Civil, Literatura, Ciência Política e Direitos Humanos desde 1990. Foi colaborador da Cadeira de Direito Romano para o tema “Estudos Comparados entre o Direito Hebraico e o Direito Romano” da USP. Professor da Graduação e Pós-Graduação de vários Cursos, entre os quais, da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, e da Faculdade de Direito da Universidade Federal, Niterói. Professor de Direito Civil e Direitos Humanos, bem como Coordenador do NUDAR - Grupo de Estudos e Pesquisas de Teorias Críticas e Direitos Humanos, da Faculdade de Direito Damásio/DeVry. É Poeta e Escritor com vários livros publicados. Membro da UBE – União dos Escritores, São Paulo, Membro da "Accademia Napoletana", Napoli e Membro ativista do Gruppo Martin Buber para o Diálogo entre Israelenses e Palestinos, Roma.

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