alla Filosofia Dialogica, Letteratura, Relazioni Internazionali, Scienze Interculturali, Diritti Umani, Diritto Civile e Ambientale, Pubblica Istruzione, Pedagogia Libertaria, Torah, Kabballah, Talmude, Kibbutz, Resistenza Critica e Giustizia Democratica dell'Emancipazione.



ברוך ה"ה







sabato 31 dicembre 2016

O SER HUMANO E AS REDES SOCIAIS
por Pietro N-Dellova
É mentira que as pessoas abandonaram os cafés, abraços e beijos e, em troca, entraram nas redes sociais, porque quem experimentou cafés, abraços e beijos, jamais os abandonaria pelas redes sociais. Ao contrário, continua com cafés, abraços e beijos e, também, com redes sociais.
Dizer que as pessoas mudaram por causa das redes sociais, tornando-se antissociais é pura baboseira! É desarrazoado, asneira, bobagem, disparate e afirmação rasa!
Quem nunca valorizou cafés, abraços e beijos, continua do mesmíssimo modo! Talvez, apenas talvez, quem nunca experienciou cafés, abraços e beijos, tenha encontrado, nas redes sociais, um meio de comunicação para não matar - nem se matar de vez e, assim, evitar encher ainda mais os cemitérios e as prisões...
É mentira que as redes sociais criaram a violência, ou que sejam violentas, Quem sempre foi violento continua sendo, com - ou sem, redes sociais. É mentira que o ódio transborda pelas redes sociais. Quem sempre foi violento ou pleno de ódio, continua sendo violento e pleno de ódio. Os debates acalorados, ácidos e efetivos, que ocorrem nas redes sociais, não é violência, real ou simbólica. Sequer simbólica! Ademais, as redes sociais, assim como a multidão de igrejas neopentecostais prestam um serviço de pacificação (ainda que por intermédio de fakes e ovelhas!).
As redes sociais não são diferentes das rádios, televisões, telefones convencionais, telégrafos, mensageiros, fogo sobre a montanha e pinturas rupestres... Tudo é a mesma coisa, desde o primeiro grito, do eventual primeiro homem na eventual terra primeira...
O ser humano é o que é, e é sempre maior que as redes sociais, seja uma besta assumida ou um deus; seja um religioso ou um intelectual; seja um botequeiro ou um acadêmico; seja gay, lésbica, travesti, heterossexual, bissexual, homossexual, assexual, comedor, comido, lambedor, lambido, falador, adestrador, pregador, castrador, doutrinador, empregador, empregado, libertário, anarquista, capitalista, comunista, petista, antipetista, tucano, malufista, carlista, lulista, legalista e comedor de batatas fritas!
[© Pietro N-Dellova]


martedì 27 dicembre 2016

Mor Karbasi - JUDIA (EBREA)




EBREA
(Mor Karbasi)

Ebrea
Ebrea sarà il tuo nome;

La mia fronte ha baciato la mia madre quando sono nata.
Un bacio d'amore mi ha dato mia madre quando sono nata.
Scavando il dolore mi diceva:
Ebrea, Ebrea, sarà il tuo nome....
Ebrea, Ebrea, sarà il tuo nome....

Candele di Shabbat ha acceso la mia madre infiammando i miei occhi.
Canti di festa cantava il mio padre: hanno acceso mia decorazione.
E lui mi diceva:

Ebrea, Ebrea, sarà tuo nome....

E i miei occhi di Dio e i miei capelli...
Già amavano la mia nazione e crescono come candele
Candele senza consolazione
Silenziose amori tan dolce dicevano:

Ebrea, Ebrea, sarà tuo nome....
E volevo andare, perdermi nel cammino, non tenere il dolore al petto
Non portare l'orrore del cattivo segno, moriva, chi gritava e piangeva nel fiume.

*
*

JUDIA
(Mor Karbasi)
Judia
Judia será tu nombre;
Mi frente besó mi madre cuando nací.
Un beso de amor me dió mi madre cuando nací.
Entocando la dolor me dezia; Judia, Judia, será tu nombre....
Judia, Judia, será tu nombre....
Candelas de Shabat acendió madre inflamando mis ojos.
Cantes de fiesta cantan mi padre, acendieron mi coración.
Y él me dezia:
Judia, Judia, será tu nombre....
E mis ojos de D’os y mis espetos cabellos
Ya amaste mi nación crian como candelas
Candelas sin consolación
Silenciosas ama tan doce dezian:
Judia, Judia, será tu nombre....
E me queria fuir, prederme ‘nel camino, no llevar la dolor en mi pecho
No llevar el horror de la mala siñala, moría, quien gritava y llorava en el rio.

mercoledì 21 dicembre 2016

HANUKKAH


HANUKKAH
This photo was taken in 1932, before the Nazis came to power. But, as it happened, the house of rabbi Akiva Posner, who led the community of Kiel in Germany, was right across the street from the local headquarters of the Nazi Party. His wife Rachel took this historic photo and wrote on its back that "their flag wishes to see the death of Judah, but Judah will always survive, and our light will outlast their flag". The Posner family arrived in Palestine in 1934. They brought the Hanukkiah with them too. Don’t be afraid.
Chag Sameach! 
Pietro N-Dellova

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HANUKKAH
Questa foto è stata scattata nel 1932, prima che i nazisti arrivarono al potere. Ma, come è successo, la casa di Rabbi Akiva Posner, che ha guidato la comunità di kiel in Germania, era proprio di fronte alla sede locale del partito nazista. Sua moglie Rachel ha scattato questa foto storica e ha scritto sulla sua schiena che "la loro bandiera desidera vedere la morte di Giuda, ma Giuda riuscirà sempre a sopravvivere, e la nostra luce sopravvivera' la loro bandiera". La famiglia Posner viene arrivata in Palestina nel 1934. Hanno portato la Hanukkiah con loro. Senza timore!
Hag Sameach!
Pietro N-Delova


lunedì 5 dicembre 2016

O BOM JUIZ

O BOM JUIZ
por Pietro Nardella-Dellova

O que é um bom Juiz?

Um bom Juiz é aquele que conhece profundamente o Sistema Jurídico, não apenas de seu país, mas de outros; e tem a Constituição Federal, incluindo os Pactos, Convenções e Tratados (que dela façam parte) como base para qualquer decisão e, sobretudo, é aquele que considera os Direitos Fundamentais como absolutos! Um bom Juiz não busca criminosos - julga-os!

Um bom Juiz não manda prender alguém senão como último recurso! Um bom Juiz não pode favorecer uma parte em detrimento da outra. Um bom Juiz não pode ser politicamente partidário, embora deva ser político (no sentido de ciência política e criticidade política!).

Um bom Juiz não expõe - nem permite que sejam expostas, quaisquer pessoas, cujos atos, e Autos, estejam sob sua apreciação e presidência. Um bom Juiz não apenas sabe, mas faz questão de deixar diuturnamente claro, que não exerce função superior ao do Advogado, Defensor e membro do Ministério Público. Um bom Juiz jamais tece qualquer comentário moralista acerca das pessoas que o cercam, principalmente sobre Advogados, Defensores e Membros do Ministério Público. Um bom Juiz não tem medo de audiências a portas abertas, excetuando as que legalmente devam seguir em segredo de justiça. Um bom Juiz não é noveleiro!

Um bom Juiz não é midiático! Um bom Juiz não é um comentador de casos que estejam sob sua apreciação! Um bom Juiz não é moralista, aliás, todo moralista jamais será um Juiz e, muito menos, um bom Juiz, pois este não deve pautar-se por uma Moral (seja ela qual for, especialmente religiosa), mas pela Ética (que é coisa bem diversa). Um bom Juiz não deve permitir que no lugar onde atua exista quaisquer símbolos religiosos, incluindo o da sua religião, se é que atua em uma sociedade religiosamente complexa e plural. Portanto, um bom Juiz deve ser ético! Um bom Juiz não deve ser unidimensional, se vive e judica em sociedades plurais, multifacetadas, mas deve esforçar-se para conhecer todos os ângulos da sociedade, sejam culturais, religiosos, históricos, sociais, antropológicos, psicológicos, geográficos, econômicos. Um bom Juiz não tem que ser servido, pois é ele quem serve (quando serve) e presta à sociedade a proteção jurisdicional. Um bom Juiz deve conhecer o fato, e tudo o que envolve o fato (incluindo o conhecimento "in loco"!), que pretende analisar, e apenas depois julgar. Um bom Juiz não deve se esquecer jamais que um dos pilares da sociedade constitucional e democraticamente desejada, é a dignidade da pessoa humana!

Enfim, o bom Juiz não é corporativo e não deve prestar quaisquer cultos à sua corporação, aliás, deve mesmo destruir o conceito de corporação. O bom Juiz não é o que diz - e defende, ser o Judiciário uma instituição que merece respeito, mas, com seus atos e comportamentos, diligentemente faz tudo, e mais alguma coisa, para não ser a vergonha do Judiciário e, sobretudo, cuida para que não seja ele mesmo, e seu "modus operandi", os elementos a carcomer o próprio Judiciário!

Eis o bom Juiz! Fora disso não estamos mais falando em Juiz, sequer em Juiz, mas de "justiceiros", "vingadores", "heróis" e outras coisas tais,..

[© Pietro N-Dellova]

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Prof. Pietro Nardella-Dellova, Doutoramento em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense, pesquisador pelo PPGSD/UFF, onde está encerrando pesquisa e Tese sobre Ideias Libertárias e o Direito Civil. Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da USP, Mestre em Ciência da Religião pelo CRE-PUC/SP. Pós-graduado em Direito Civil e em Literatura. Formado em Direito e Filosofia. Professor de Direito Civil, Literatura, Ciência Política e Direitos Humanos desde 1990. Foi colaborador da Cadeira de Direito Romano para o tema “Estudos Comparados entre o Direito Hebraico e o Direito Romano” da USP. Professor da Graduação e Pós-Graduação de vários Cursos, entre os quais, da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, e da Faculdade de Direito da Universidade Federal, Niterói. Professor de Direito Civil e Direitos Humanos, bem como Coordenador do NUDAR - Grupo de Estudos e Pesquisas de Teorias Críticas e Direitos Humanos, da Faculdade de Direito Damásio/DeVry. É Poeta e Escritor com vários livros publicados. Membro da UBE – União dos Escritores, São Paulo, Membro da "Accademia Napoletana", Napoli e Membro ativista do Gruppo Martin Buber para o Diálogo entre Israelenses e Palestinos, Roma.

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venerdì 18 novembre 2016

OS DIREITOS HUMANOS SÃO FALSOS?

OS DIREITOS HUMANOS SÃO FALSOS?
Pietro Nardella Dellova
Os Direitos Humanos são falsos. Li tal afirmação em uma postagem de determinada professora. São falsos? Os Direitos Humanos não são falsos nem são originados por esta ou aquela agremiação religiosa. Não se prestam para a defesa de bandidos, criminosos, espancadores e, muito menos, para a defesa de policiais corruptos ou de autoridades opressoras (autoritárias), sejam de que matiz forem. Os Direitos Humanos não formam apenas uma das Disciplinas de um Curso de Direito, mas, uma tessitura de proteção da pessoa humana, inclusive quando criminosa, corrupta e desviante, porque mesmo criminosa, corrupta e desviante, há critérios para investigação, denúncia, julgamento e condenação (e execução da pena!) - e critérios que não devem ser mudados a fim de se atender à enxurrada vingativa da sociedade (que clama por linchamentos!).
São conquistas milenares da pessoa humana que foram criando raízes e força. Muito mais que Direitos Humanos, são direitos humanos! Trata-se da medida exata de atuação de quaisquer entes políticos, judiciais, administrativos, pessoas jurídicas e pessoas naturais. A todos se aplicam, a todos regram e a todos faz, ainda que muitos não queiram, olhar para o centro do Direito e das relações: a pessoa humana!
Desprezar ou dizer que os Direitos Humanos sejam falsos - ou "direitos dos manos", demonstra, entre outros defeitos de caráter, uma absoluta falta de inteligência e capacidade intelectual, bem como um "ethos" autoritário, impositivo, retilíneo, abusivo, discriminatório, preconceituoso, racista e destrutivo!
Entre todas as áreas do Direito, sem dúvida, a maior, de caráter internacionalista, de poder emancipatório, para além das fronteiras territoriais (bem como para além das limitações dos limitados), e que mais se aproxima das tradições de lutas e resistência, bem como dos ideais libertários, é a área dos Direitos Humanos! Aliás, não há uma única letra de quaisquer Códigos e Estatutos, até mesmo da própria Constituição, que não deva passar pela balança dos Direitos Humanos!
Não, os Direitos Humanos não são falsos! Os Direitos Humanos são a viva expressão de civilidade, altivez humana, respeito pelo individual, promoção do social, defesa de direitos individuais, sociais, coletivos e difusos. É tudo isso, e mais, tão mais que os cérebros de minhoca não podem compreendê-lo e sequer alcançá-los!
[© Pietro Nardella Dellova]


Prof. Pietro Nardella-Dellova, Doutoramento em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense, pelo PPGSD/UFF, onde está encerrando pesquisa e Tese sobre Ideias Libertárias e o Direito Civil. Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da USP, Mestre em Ciência da Religião pelo CRE-PUC/SP. Pós-graduado em Direito Civil e em Literatura. Formado em Direito e Filosofia. Professor de Direito Civil, Literatura, Ciência Política e Direitos Humanos desde 1990. Foi Coordenador Acadêmico da Faculdade de Direito (2002-2011). Foi colaborador da Cadeira de Direito Romano para o tema “Estudos Comparados entre o Direito Hebraico e o Direito Romano” da USP. Professor da Graduação e Pós-Graduação de vários Cursos, entre os quais, da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, e da Faculdade de Direito da Universidade Federal, Niterói. Professor de Direito Civil e Direitos Humanos, bem como Coordenador do NUDAR - Grupo de Estudos e Pesquisas de Teorias Críticas e Direitos Humanos, da Faculdade de Direito Damásio/DeVry. É Poeta e Escritor com vários livros publicados, entre os quais o seu A MORTE DO POETA NOS PENHASCOS E OUTROS MONÓLOGOS. Membro efetivo da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP. Membro da UBE – União dos Escritores, São Paulo, Membro da "Accademia Napoletana", Napoli e Membro ativista do Gruppo Martin Buber para o Diálogo entre Israelenses e Palestinos, Roma.



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lunedì 19 settembre 2016

MEUS ANTIGOS ESTUDANTES DE DIREITO: UMA VEZ MAIS, EMOÇÃO!



Entre os meus Livros encontrei Convites de Formatura. Eram de três Turmas (duas do noturno e uma da manhã), queridas Turmas, das quais fui Patrono. Li os Nomes dos Diretores, dos Docentes, dos Discentes... E, nos Convites, fotos das Turmas.


Parei, então, a lufa-lufa, suspendi a leitura que vinha fazendo, abri os Convites sobre os Livros, e com a ponta do dedo bem vagamente fui percorrendo cada Nome nas Listas de docentes e discentes, e cada rosto, cada Pessoa, lembrando-me de cada um deles (e até do lugar onde se sentavam na Sala de Aula, o que perguntavam, como interagiam, dos cafés que experienciamos na Cantina, enfim, dos nossos multifacetados encontros...

Foram três Turmas, duas das quais acompanhei desde o Segundo Semestre, e a outra, desde o Primeiro, e todas até o final do Curso - quatro (e cinco) longos anos de Direito Civil!



E, novamente, voltei nos rostos com a ponta do dedo, rosto a rosto, por três vezes, quando, então parei, parei tomado de profunda emoção, daquelas emoções que nos fazem parar e mergulhar em alguma coisa superior, que vai além, muito além, de um Artigo, de um Instituto de Direito Civil, alguma coisa que seja, talvez, a Alma do Universo - chorei, um choro bom, talvez, de unção, libertação, plenitude... Por quê? Porque passamos uns nas vidas dos outros por esses anos todos.


Tenho, eu tenho, de muitos deles, notícias, boas notícias. Não, não apenas de boas notícias de conquistas profissionais, mas boas notícias de que continuam humanos, bons e justos. Nossos cafés e estudos não foram em vão...


Voltei, olhei uma vez mais, e no olhar, apenas no olhar, enviei todas as bênçãos que conheço para cada um deles, de modo intenso e profundo: Shalom Aleikhem! (Paz para Vocês Todos!)

Pietro Nardella-Dellova





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Adriana P Capeletto, Agnes R S Correia, Alex Fadel, Ana Maria C S Oliveira, Ana Maria O Fernandes, Ana Maura L Couto, Andrey F Coletta, Antonio O Viana, Augusta S Macedo, Bárbara P Hubert, Bianca Previtali, Camila R Bertazzoli, Claudete L Hinz, Claudia Gamberini Mardones, Cleia N Lopes Carvalho, Eliane R Moreno Oliveira, Elyette Merendi Costa, Fernanda A Rondinelli, Fernanda V Tournieux, Gisele Carvalho, Glaucia G Baracat, Hilda A Guerra Oliveira, João Passos S Junior, Juliana G Esteves, Karina Zapellini Madruga, Katiane Ferreira Cotomacci, Keila C C Ferreira, Lea C M V Pacheco, Leandra Bertolini Soares, Lucia Helena G Mingati, Luiz Levantesii, Maciel A Lastoria, Manaíra D C Martins, Manoel Omati Duarte, Marcela Trevisan, Márcia M M Villar, Márcio Antonio Ribeiro, Maria Laura S Cortez, Maria Teresa Oliveira, Marli Messias, Nacle Z Baracat, Omar Qbar Ribeiro, Plínio soares Jr., Robison A C Veiga, Rosangela B Oséas, Rosely F Manzi, Rute Marques Morato, Samantha Zulian M C Mattos, Solange Urbano, Tak Chung Wu, Vicente Caricchio, Zaida da Rosa de Sá e Vasconcelos, Paolo Romiti, Danielle Maximovitz Bordinhon, Izilda Stoqui...


Em um dos Convites encontrei, para minha surpresa, a parte de um dos meus poemas (foto acima). Bom sinal, muito mais que o Direito, permaneceu a Poesia...


Palestra: DIREITO CIVIL-CONSTITUCIONAL


domenica 11 settembre 2016

SOU HOMEM DE MARCAS DO TEMPO


OMAGGIO ALLA MIA NAPOLI


OMAGGIO ALLA MIA NAPOLI 

quando ero nel bel mezzo dell'Amazzonia, lavorando su un progetto di Diritto e Scienze Sociali. 

...e che cosa fare così lontano, lontano? 
Non lo so, forse cantare, ma io non sono un cantante, va bene, sono napoletano, e ho cantato 'O Sole Mio... con la partecipazione strumentale della professoressa Patrizia Duarte


Pietro Nardella-Dellova
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il video è amatoriale, con pochi mezzi tecnici, inviato da una persona che era presente in quell'incontro!

lunedì 5 settembre 2016

UMA TRADIÇÃO JUDAICA

UMA TRADIÇÃO JUDAICA

Hoje, pela manhã, uma querida aluna me perguntou, demonstrando perplexidade, sobre os porquês de eu ser de esquerda, mais especificamente libertário. Disse-me a querida aluna: "Professor, mas o senhor não é Judeu (letra maiúscula por minha conta), como tem, então, uma postura libertária?"

"Querida", comecei assim a responder "ser Judeu é ser sempre libertário, somos de tradição libertária, muito mais próximos dos tradicionais socialistas...", e continuei: "Abraham, Itzchak, Ya'akov, eram libertários e socialistas; Moisés, Josué e Caleb, eram libertários e socialistas; todos os Profetas eram libertários e socialistas, em especial, Isaias e Elias; Jesus (de Nazaré - não o Cristo), foi libertário, aliás, um anarquista; seu primo, João, o Imersor (não o São João Batista), foi um anarquista e libertário; todos os discípulos judeus de Jesus eram anarquistas e comunistas; a esposa de Jesus, Miriam de Magdala, era anarquista; todos os que lutaram em Jerusalém e, depois, em Masada, contra os romanos, entre os anos 70 e 133, eram libertários; nossos melhores Rabinos medievais foram libertários; Karl Marx era comunista; Theodor Herzl era libertário; Emile Zolá era libertário; Franz Kafka era libertário; Max Nordau era libertário; Rosa de Luxemburgo era libertária; todos os Pioneiros dos Kibutzim eram comunistas ou anarquistas; Freud era libertário; Erich Fromm era comunista; Albert Einsten era libertário; Theodor Adorno era comunista, Walter Benjamin era comunista; Martim Buber e Landauer eram, respectivamente, anarquista e comunista; Olga Benário era comunista; Emma Goldman era anarquista; Noan Chomsky é anarquista; Michael Löwy é libertário; Wood Allen é anarquista; e há os que, não sendo libertários, anarquistas ou comunistas, todavia não se afastam dos pressupostos dos Direitos Humanos (que nada têm a ver com a direita!) e a lista não tem fim... aliás, o Deus dos Judeus (enquanto Elohim) é anarquista e radicalmente comunista! Então, querida, como Judeu, se eu fosse qualquer outra coisa à direita, e defendesse essa gosma e pauta da direita, trairia os meus melhores, mais humanos e mais expressivos Mestres da tradição judaica, da melhor tradição judaica."


E, assim, depois que terminei de falar, a querida aluna, um tanto enrubescida, disse-me em tom reflexivo: "aceita um café, Professor?". Eu disse que sim (desde que com espuminha de leite), e perguntei o porquê do café. Respondeu-me ela: "para continuarmos a falar desse Judaísmo tão maravilhoso...". Ao chegar o café (com espuminha de leite), tomei a xícara com a mão esquerda, e perguntei: "sobre o que gostaria que eu falasse, querida?". Respondeu-me ela, então, sem titubear: "fale-me sobre o Cântico dos Cânticos, Professor, do ponto de vista do Judaísmo libertário...".


Pietro Nardella-Dellova


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CAMPANHA DOS VEREADORES E MUNICÍPIOS

CAMPANHA DOS VEREADORES E MUNICÍPIOS

Esses vereadores e candidatos à vereança são um saco, mas, no atual sistema, é com eles que viria a solução de muitos dos males sociais. Não viria, como não vem, da Presidência da República nem dos Governos Estaduais.

O Município é o que tem de mais real, mais vívido, mais concreto e mais próximo do cidadão. Exemplo disso são os Kibutzim (de Israel) que não foram formados pelo Estado, aliás, existem bem antes, décadas antes, de que alguém imaginasse a possibilidade de um Estado israelense.

O Estado (unidade da federação), deveria ser não mais do que uma grande Cooperativa dos Municípios, administrada por um Conselho de gestores municipais, e a União, por sua vez, não mais que uma Federação de Cooperativas.

Apesar de eu falar sobre algo que, talvez, a maioria não tenha conhecimento, é possível alguma coisa nesse sentido, ou seja, força aos Municípios e à Vereança e enfraquecimento paulatino dos Estados e da União. Em síntese: os Municípios, e com eles, os munícipes, merecem mais atenção, pois o munícipe é alguém real, um ser humano, enquanto o "nacional" não passa de um número fiscal, de um registro geral e de um contribuinte (Estados e União nada sabem de seres humanos!).

Pietro Nardella-Dellova

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domenica 4 settembre 2016

I DREAMED A DREAM (Ho fatto un sogno) (Les Misérables)



I DREAMED A DREAM
(Ho fatto un sogno)

There was a time when men were kind
C'è stato un tempo in cui gli uomini erano gentili

When their voices were soft
Quando le loro voci erano morbide

And their words inviting
E le loro parole invitando

There was a time when love was blind
C'è stato un tempo in cui l'amore è cieco

And the world was a song
E il mondo era una canzone

And the song was exciting
E la canzone è stata emozionante

There was a time
C'è stato un tempo

Then it all went wrong
Poi tutto è andato storto

I dreamed a dream in time gone by
Ho sognato un sogno nel tempo passato

When hope was high
Quando speranza era alta

And life worth living
E la vita degna di essere vissuta

I dreamed that love would never die
Ho sognato che l'amore non sarebbe mai morto

I dreamed that God would be forgiving
Ho sognato che Dio sarebbe stato clemente

Then I was young and unafraid
Allora ero giovane e senza paura

And dreams were made and used and wasted
E i sogni sono stati realizzati e utilizzati e sprecati

There was no ransom to be paid
Non c'era nessun riscatto da pagare

No song unsung, no wine untasted
Nessun brano misconosciuto, niente vino untasted

But the tigers come at night
Ma le tigri vengono di notte

With their voices soft as thunder
Con le loro voci morbide come tuono

As they tear your hope apart
Come fanno a pezzi la tua speranza a parte

As they turn your dream to shame
Come si trasformano il vostro sogno di vergogna

He slept a summer by my side
Ha dormito un'estate al mio fianco

He filled my days with endless wonder
Ha riempito i miei giorni di meraviglia senza fine

He took my childhood in his stride
Ha preso la mia infanzia nel suo passo

But he was gone when autumn came
Ma lui non c'era più quando venne l'autunno

And still I dream he’ll come to me
E ancora io sogno che sarà lui a venire da me

That we will live the years together
Che vivremo gli anni insieme

But there are dreams that cannot be
Ma ci sono sogni che non possono essere

And there are storms we cannot weather
E ci sono le tempeste che non possiamo Meteo

I had a dream my life would be
Ho fatto un sogno la mia vita sarebbe

So different from this hell I’m living
Così diverso da questo inferno che sto vivendo

So different now from what it seemed
Così diversa ora da quello che sembrava

Now life has killed the dream I dreamed
Ora la vita ha ucciso il sogno che ho sognato