alla Filosofia Dialogica, Letteratura, Relazioni Internazionali, Scienze Interculturali, Diritti Umani, Diritto Civile e Ambientale, Pubblica Istruzione, Pedagogia Libertaria, Torah, Kabballah, Talmude, Kibbutz, Resistenza Critica e Giustizia Democratica dell'Emancipazione.



ברוך ה"ה







martedì 29 dicembre 2015

ÍNVIO


PAREMOS TODOS... PAREM, PAREM, PAREM !!!


DOUTOR? COMO ASSIM MANÉ?

DOUTOR? COMO ASSIM MANÉ?
(suum cuique tribuere, honeste vivere)

por Pietro N-Dellova


Em que pese o “costume” de se atribuir o título de “Dr.” a vários profissionais (bons que sejam!), costume esse defendido com argumentações de A a Z, entre as quais “decretos” monárquicos, primazia de curso superior, nivelamento ou cópia estadunidense (doctor) etc.

Em que pese o costume e a argumentação, sejamos esclarecidos, esta não é válida e cabal nem aquele se tornou um direito!

Aliás, espantosa e inacreditavelmente, "direito" exigido por profissionais, além de bacharéis em direito e médicos, tais como, psicólogos, dentistas, contadores, despachantes, enfermeiros, administradores. Há, inclusive, muitos debates, alguns em jornais impressos e outros em meios virtuais (debates tão antigos quanto o equívoco do título “Dr.”) em que uns dizem ter mais “direito” que outros ao título de Dr.! Debate banal!

Bem, a argumentação é um tanto (e quanto) falaciosa ou tosca. O costume é, de fato, um costume, mas não de direito e, portanto, não se encaixa nos assim chamados “bons costumes”!

O Bacharel em Direito é mesmo Bacharel – e não Dr.! Ingresso nos quadros da Ordem dos Advogados, portanto, com direito a Advogar é, ainda que seja a mais linda das profissões, um Advogado – eis o título! E mais. Se Juiz, Juiz! Se Procurador de Justiça, Procurador de Justiça! Se Delegado, Delegado! Se Professor, Professor! Os títulos são os nomes de suas funções e, dificilmente, tais profissionais chegam ao Doutoramento, ao Doutor!

O Psicólogo é Psicólogo! O Médico é Médico! O Nutricionista é Nutricionista!

O título de Doutor existe, de direito, atribuído àqueles que já sendo Mestres (em algumas Universidades de modo diverso), passam pelo exame de proficiência em duas línguas para além do vernáculo (geralmente, alemão, inglês, francês e italiano), cumprem créditos (disciplinas) em Universidades reconhecidas, escrevem uma Tese absolutamente nova e inovadora e a defendem (com aprovação) diante de uma Banca formada por Doutores! Eis, agora, sem saúde e solitário, o Doutor!

Quem fez um Mestrado é Mestre! Quem fez uma Especialização é Especialista!

Eu sei que muitos dos meus colegas e contatos – até mesmo os amigos, não concordarão comigo, pois ainda estão anestesiados com o costume e sob as névoas da má argumentação! Va bene! Continuamos colegas, contatos e amigos, mas, o título Doutor (Dr.) cabe apenas aos que fizeram um Doutorado que, por sua vez, não é mais nem menos que os títulos de Advogado, Médico, Juiz, Procurador, Delegado etc.

A meu ver, é ainda o resquício do espírito lusitano do bacharelismo que acabou por virar uma espécie de caricatura expressa em cartões de visita, grossos anéis de formatura, colações de grau (com direito a canudo vazio e serpentinas). Hoje, diante de um mundo mais inteligente, não é, sequer, de bom-tom!

Diria mais, apresentar-se como “Dr.” é um tipo sutil da arrogância de país eternamente colonizado, de estúpida superioridade social, de analfabetismo profissional e de agressão à inteligência. Uma infantilidade - para dizer o mínimo!. Geralmente, com um tanto de hipocrisia, os egressos (principalmente de um Curso de Direito) chamam seu colega de “Dr.”,  mas com a perceptível intenção de assim serem, também, chamados! Bah!

Uma curiosidade à parte. Os Doutores (de direito, pela Tese, e de fato, pela Pesquisa), em geral, não se apresentam como tais e, muito menos, em cartões de visita! São profissionais, comumente, Professores, que, quase em trapos e fusca, vivem orgasmaticamente entre livros, de sebo em sebo, de giz em giz, de laboratório em laboratório, sem anéis de formatura e, por desgraça (ou alívio), sem alianças de noivado e casamento - e fazem, neste silêncio empoado, a diferença cultural e científica em uma sociedade que se pretende evoluída!

Então, da próxima vez que mandar imprimir cartões de visita ou cunhar placas oficiais, não se esqueça do princípio jurídico “suum cuique tribuere” ou, no vernáculo, “dar a cada um o que é seu”. Se for Doutor, de direito e de fato (não de costume ou argumentação), possivelmente o cartão e a placa não existirão nem serão necessários, pois Doutores não têm tempo para isso: o tesão, prazer e orgasmo estão em níveis bem superiores!

Se não for Doutor (de direito) não exija ser chamado assim e, melhor ainda, recuse tal tratamento! Se for um Juiz, por exemplo, e receber aquela petição com cabeçalho padrão, determine, de pronto, seja a petição emendada! Se for Advogado, não escreva tal cabeçalho! Em um ou outro caso: “honeste vivere” (viver honestamente)!

Mas, se quiser mesmo o cartãozinho com aqueles símbolos “doirados”, reluzentes, ao ponto de se comunicar com o espaço, informe, com exatidão, o que é, ou seja, seu título profissional ou acadêmico: Advogado, Juiz, Procurador de Justiça, Médico, Psicólogo, Contador, Despachante, Administrador, Nutricionista ou, ainda, Bacharel, Especialista, Mestre. Neste caso, nunca, nunca mesmo, o título “Doutor”.

Se, por acaso – e por deslize do costume, argumentação, excitação imoderada ou ejaculação precoce - já tem em mãos os cartões e placas com o “Dr.”, não se intimide: rasgue-os todos - e arrebente as placas sob golpes de uma marreta certa e consciente! Aliviado, corra a um boteco e bela uma cachaça, dê um pouco aos santos e vá fazer amor pelo resto da tarde sem quaisquer títulos. É o que falta!


© Pietro N Dellova
in “DESTRUINDO MITOS E MENTIRAS”, 2000 

lunedì 14 dicembre 2015

Direito e Religião - Pietro Nardella Dellova



RELIGIÃO E DIREITO 
por Pietro N-Dellova  


Abordagem feita na Faculdade de Direito Damásio/DeVry, sobre

RELIGIÃO & DIREITO: ENTRE TEOCRACIA, RELIGIOSISMO E ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO 

Esta abordagem é a síntese do Projeto para o Seminário "RELIGIÃO E DIREITO",

sob minha Coordenação, idealizado para o primeiro semestre de 2016 em São Paulo. Oportunamente darei maiores informações sobre o Seminário.

Por ora, convido os amigos a refletirem comigo. Eis o vídeo



Prof. Pietro N-Dellova

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lunedì 23 novembre 2015

XVIII Semana de Direito da URCA: Palestra e Minicurso com Prof. Pietro N-Dellova



XVIII SEMANA DE DIREITO - URCA
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI 

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Local: Faculdade de Direito 
da Universidade Regional do Cariri - URCA
Crato, Ceará

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Palestra:

E AGORA, JOSÉS?
A POLÍTICA DESDE JOSÉ BONIFÁCIO ATÉ JOSÉ SARNEY: 
UM BRASIL PARA POUCOS
(uma revisitação à História do Brasil e análise do cenário jurídico e político de ontem e de hoje)
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Minicurso:

DIREITO CIVIL: DIREITO DAS FAMÍLIAS

Programa

1. Histórico da Família: 
1.1. Patrimonial, Medieval, Proletária e Afetiva
2. A Família pós-moderna
2.1. Direitos Fundamentais e Famílias 
3. Família, Famílias e Núcleos Familiares 
4. Os Núcleos Familiares e o Afeto como valor jurídico
5. Filiação: biológica, jurídica e afetiva
6. Divórcio, Separação e Desfazimento como Direito substantivo
7. Movimentos de retrocesso no Legislativo federal
8. Proteção Civil-Constitucional dos Núcleos Familiares

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mercoledì 18 novembre 2015

"NO MUNDO QUE EU IMAGINO (sem fuzis nem parágrafos)"



NO MUNDO QUE IMAGINO
(sem fuzis nem parágrafos)

No mundo que eu imagino - e defendo, ninguém é executado por usar drogas, aliás, nem preso! Ninguém é queimado ou apedrejado por ser gay, lésbica, amante, travesti, homem, mulher, negro, branco, ateu, comunista, anarquista, judeu, católico, evangélico, agnóstico, budista, macumbeiro. Ninguém é fuzilado, eletrocutado, serrado, esquartejado, enforcado, crucificado, linchado. Ninguém é proprietário ou usufrutuário (nem o Estado!), mas todos são usuários, habitadores, em igual modo e proporção. Ninguém lucra sobre outra pessoa, mas todos cooperaram, produzem, consomem, festejam, cantam, dançam, celebram. No mundo que imagino ninguém paga tributos a quaisquer entidades, religiosas ou administrativas. Ninguém é condenado por adorar seus deuses e ter seus livros sagrados, mas, também, ninguém é condenado por blasfemar contra os deuses nem por rasgar textos sagrados. No mundo que imagino há conflitos, muitos, mas ninguém os resolve nos Fóruns diante de "Autoridades" que desconhecem a realidade das Vilas e Vilarejos, diante de "Autoridades" que trazem "cartilhas" e "enunciados" codificados e uniformes para todos, porque não há todos, há indivíduos! Nem, muito menos, resolvem seus conflitos diante de Tribunais distantes ou nos Tribunais que ficam inacessíveis nas Capitais (nem há Capitais no mundo que imagino): os conflitos são resolvidos na Vila, no Vilarejo, com a participação de todos ao redor da mesa com café e pão à disposição dos presentes. No mundo que imagino não há Autoridade; há Solidariedade! Não há Poder, qualquer Poder, sequer simbólico! Ninguém estuda para servir o Mercado, mas há Mercado, Mercado Popular; estuda-se para - e pelo - Conhecimento, Emancipação e Desenvolvimento Individual e Humano. No mundo que imagino não há Mercado de Capitais nem Bancos, não há Sócios anônimos. Ninguém tem CPF - tem Nome. Ninguém é discriminado por usar (ou não usar) cabelos compridos (naturais ou tingidos), ser careca ou usar perucas, deixar a barba, o bigode ou rapar tudo, usar maquiagem, piercing, tatuagem, calça, vestido, sutiã, chinelo, sapatos, botas, camisa, gravata. Ninguém é humilhado por ser mais gordo ou mais magro, por ser criança, jovem ou idoso. No mundo que eu imagino não há diferença entre trabalho braçal ou intelectual, rural ou urbano, entre carregar uma enxada ou um livro, entre limpar privadas ou escrever sobre a lousa, entre plantadores de sementes e cantadores dos amares. Nenhuma mulher é processada ou condenada por fazer o aborto. Ninguém é bisbilhotado e difamado por ser separado, divorciado, por comer carnes ou vegetais, por beber café ou cognac. Nenhum homem manda em mulher, aliás, nenhum homem e nenhuma mulher mandam em quaisquer pessoas. Não há policiais militares - nem parágrafos! Não há portadores de bandeiras ou de fuzis! Não há zoológicos! No mundo que imagino, o Amor é Livre, total e absolutamente Livre. Não há Fidelidade nem Moral, mas há Ética!

Pietro N-Dellova 

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G. Puccini - O MIO BABBINO CARO - Anna Netrebko





A te, mio babbino caro...
offro
Anna Netrebko
cantando
O MIO BABBINO CARO
(O my dear daddy)

di Giaccomo Puccini

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O mio babbino caro
Mi piace è bello, bello
Vo'andare in porta rossa
A comperar l'anello!
Sì, sì, ci voglio andare!
E se l'amassi indarno
Andrei sul ponte Vecchio
Ma per buttarmi in arno!
Mi struggo e mi tormento!
O, Dio, vorrei morir!
Babbo, pietà, pietà!
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giovedì 5 novembre 2015

Giz, Indignidade & Águas Sujas da Patifaria Ilimitada



GIZ, 
INDIGNIDADE 
& ÁGUAS SUJAS DA PATIFARIA 
ILIMITADA


Quando falta "dignidade" a uma pessoa, dizemos que ela é indigna, mas quando três pessoas não se apresentam com a "dignidade" que o Magistério Superior exige, dizemos que há "pacto de patifes"! E, por "patifes", refiro-me a quaisquer pessoas que nada sabem - nem saberão - algo, superficial que seja, sobre dignidade Acadêmica, Gizes com dignidade e Magistério com dignidade!
Enfim, há águas sujas que tomam de assalto os corredores e fazem feder a Universidade...

Pietro N-Dellova, 2015 

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martedì 3 novembre 2015

outra vez, do mesmo CENTRÍFUGA



CENTRÍFUGA
(outra vez, do mesmo)

Se há algo que me irrita sobremaneira é quando um governo, um parlamentar, um sacerdote, um líder qualquer religioso ou qualquer "tomador" do poder e autoridade (sempre ilegítimo!), para logo querem me uniformizar, marcar, numerar, igualar, acondicionar, armazenar e me converter em um "contribuinte", um "eleitor", uma "ovelha ou boi" e um "objeto/coisa numerado", enfim, em um anencéfalo, acrítico, massificado e descaracterizado.

Irrita-me essa coisa de coletivização, azul ou vermelha, porque deixo de ser um Eu, deixo de enxergar um Tu e não experiencio a Solidariedade - apenas possível onde as pluralidades individuais são respeitadas!

Pietro N-Dellova, 2015
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"Alguns" ASPECTOS DA INDIVIDUALIDADE

ALGUNS ASPECTOS DA INDIVIDUALIDADE
por Pietro N-Dellova 

A vida íntima das Pessoas não me interessa, e não é (nem poderia ser) objeto de especulação ou defesa. Já é uma luta (cotidianamente bastante) que eu defenda a minha própria intimidade e as minhas relações interpessoais, ou seja, que eu defenda minha individualidade contra autoridades e abusos de natureza vária. 

Cada qual é absoluta e exclusivamente titular da sua vida íntima e do que faz com ela, bem como com quem se relaciona. 

Mas, a Intimidade e o Afeto, enquanto valores individuais juridicamente protegidos, interessam-me de modo especial, pois são, de início, limitadores a qualquer intromissão de outrem, são placas com os dizeres: "não ultrapasse". É nesse sentido que faço guerra constante a quaisquer pessoas (e suas ideias e projetos) em movimento para obstruir ou impedir a plenitude da Intimidade e do Afeto de cada (individual) pessoa. A Intimidade e o Afeto (individuais) são valores absolutos e a ninguém é dado o direito de imiscuir-se ou transitar nesse espaço/tempo de individualidades.

Por isso mesmo, a cada vez que um grupo de religiosos (ou moralistas idiotizantes e caricaturizados) sai de seu espaço privado, onde deve ser mantido sob correntes jurídicas, para invadir o espaço público, plural e multifacetado, com suas unidimensionalidades, suas teologias insustentáveis, seus desvarios de possessão e seu discurso vagabundo, coletivizante e uniformizador, a fim de, com ideias ou atos, invadir e violar o direito à Intimidade, ao Afeto, ou seja, à Individualidade de outrem, querendo com isso criar um pasto, um redil, um rebanho, um ajuntamento de massas tributárias e, sobretudo, usando a força da lei, merece ser contraposto, resistido, combatido e publicamente derrotado. 

A individualidade (diria mesmo, o individualismo - que não se confunde com egoismo) do qual são características fundamentais, a Intimidade, a Sexualidade e o Afeto, não pode ser submetida à baba do moralismo unificador, pulverizador e politicamente dominante.

Pietro N-Dellova 

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venerdì 30 ottobre 2015

TÍTULOS CAMBIAIS, TÍTULOS CAMBIARIFORMES E VALORES MOBILIÁRIOS NO TRESFOLEGANTE MERCADO DE TÍTULOS E DE CAPITAIS

TÍTULOS CAMBIAIS,  TÍTULOS CAMBIARIFORMES E VALORES MOBILIÁRIOS NO TRESFOLEGANTE MERCADO DE TÍTULOS E DE CAPITAIS: UMA ANÁLISE SISTÊMICA DESDE VENEZA À NEW YORK, DO COMÉRCIO À EMPRESA E SUAS FACETAS NO DIREITO PRIVADO ou, HÁ ALGO MAIS SUTIL E REFINADO QUE ESCAPA AO DIREITO CIVIL CODIFICADO

Prof. Pietro N-Dellova


Minicurso em São Paulo 
Grupo de Pesquisa NUDAR - Teorias Críticas Aplicadas ao Direito 
Janeiro/2015 - 40 horas 
(informações no comentário a este post)

Programa 

1. Contexto Histórico do Comércio: Hebreus, Árabes e Europeus
2. Contexto Histórico das Companhias de Navegação
3. O Nascimento das Sociedades Anônimas 
4. Sociedades de Pessoas e Sociedades de Capitais
5. As Sociedades por Ações de Capital Aberto e Fechado

6. Títulos Cambiais
7. Títulos Cambiariformes 
8. Valores Mobiliários
9. Mercado de Títulos
9.1. Bolsa de Valores e BM&F
9.2. Mercado de Balcão
9.3. Mercado fechado
10. Direito Cambiário e Mercado de Capitais
11. Obrigações: civis, empresariais e cambiais
12. Legislação Aplicável

13. Direito Civil, Direito Comercial, Direito Empresarial e Direito Privado: em busca de um microssistema que suporte o movimento do Capital

14. Limites Éticos, Constitucionais e Infraconstitucionais para o Capital

Prof. Pietro N-Dellova

giovedì 29 ottobre 2015

A Crise e o Direito: Uma Análise da Conjuntura do Brasil Atual



O CAD da 
Faculdade de Direito da Universidade Padre Anchieta
convida para a exposição e debates sobre

A CRISE E O DIREITO: 
UMA ANÁLISE DA CONJUNTURA 
DO BRASIL ATUAL

Com os Palestrantes

PAULO ROBERTO CUNHA
Doutorando e Mestre em Ciência Ambiental - PROCAM pela Universidade de São Paulo (2013).
Atua como Advogado Dativo do Convênio Defensoria Pública de SP e Ordem dos Advogados do Brasil.

JOÃO JAMPAULO JUNIOR
Doutor e Mestre em Direito Constitucional – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Especialista em Didática do Ensino Superior (Pós lato senso).
Atua como Professor Direito Constitucional. Advogado e Consultor Jurídico de diversas Câmaras de Vereadores e Prefeituras

PIETRO NARDELLA-DELLOVA
Doutoramento (em curso) em Ciências Sociais e Jurídicas pelo PPGSD da Universidade Federal Fluminense, Niterói. Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da USP. Mestre em Ciências da Religião pela PUC/SP. Pós-graduado em Direito Civil e em Literatura. Graduado em Filosofia e Direito.
Atua como Professor de graduação e pós-graduação desde 1990, lecionando Direito Civil e Direitos Humanos em várias Universidades. É Coordenador do Grupo de Pesquisa NUDAR - Teorias Críticas Aplicadas ao Direito Civil, SP. É Membro da UBE - União dos Escritores, com vários Livros publicados e centenas de Artigos; é participante da ABEDI - Associação de Ensino Jurídico; membro do Gruppo Martin Buber (Roma/Milano per i dialoghi tra israeliani e palestinesi); Socio dellAssociazione socio-culturale Notre Napul a Visionaire (Napoli).


Local/Data

Faculdade de Direito da Universidade Padre Anchieta
7/11/2015, às 10h

sabato 24 ottobre 2015

uma Força "SEM NOME"

(SEM NOME)



Há uma Força maior que a minha, 
acima, 
superior, 
para a qual não tenho um "nome": 
é uma Força sem Nome, 
uma Força que não nomino 
pois não a desejo 
dominada nem controlada...

Uma Força que não é Moral nem Ética, 
não é Política nem Jurídica, 
não tem Bandeira nem Povo, 
não Come nem Bebe, 
não é Justa nem Injusta, 
não é Boa nem Má, 
não é Masculina nem Feminina;
é Força incompreensível, 
Força que não compreendo!

É a Força sem Nome 
que me faz quieto, bem quieto, em silencioso respeito... 
Força que me faz levantar e ir. 
Por isso não paro nem fico, vou apenas, 
porque posso me levantar, e posso ir...


Pietro N-Dellova
*

giovedì 15 ottobre 2015

Professor-Estudante

PROFESSOR-ESTUDANTE
por Prof. Pietro N-Dellova 


Queridos e Queridas Estudantes e ex-Estudantes, recebi, hoje, dezenas de mensagens de cumprimentos pelo DIA DOS PROFESSORES. 

É sempre emocionante esse tipo de mensagem, tanto a mim quanto a outros queridos Professores. Afinal, formamos uma equipe: Professores & Estudantes, da qual depende o presente e futuro de qualquer Povo que se respeite.
Minha experiência de mais de duas décadas na Sala de Aula, eu bem sei, autoriza-me a dizer que o Magistério é a atividade maior, melhor, mais elevada e, sobretudo, plenamente humana! 

Não se trata de "missão", mas de "experiência" dialógica! Ensinar é um ato irreligioso e ateológico de AMAR!

E, assim, sigo adiante, no diálogo, nos encontros, nas cantinas, nos cafés, nas  bibliotecas universitárias, nos corredores, nas provocações e testemunhando ingressantes desenvolverem suas capacidades, potencial, habilidades e se tornarem egressos e, daí, respeitáveis profissionais. 

Sigamos, juntos, nesta parceria PROFESSOR-ESTUDANTE!

Abraço libertário a todos vocês, meus queridos e minhas queridas, pois libertária é a Educação que conheço e reconheço. Abraço cordial e fraterno a todos os Professores e Professoras neste dia especial.

Prof. Dellova 
(Pietro N-Dellova)

* foto: uma das quatro caixas de gizes que me acompanham nestes anos todos de Magistério.
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mercoledì 14 ottobre 2015

Módulo "OS DESAFIOS DA FAMÍLIA NA CONTEMPORANEIDADE"


NÚCLEOS FAMILIARES

Estimados alunos e alunas, salve!
Em breve retomamos os Encontros no Rio de Janeiro na já querida 
Pós-graduação em Direito Civil e Processo Civil da Estácio. 
Serão vários finais de semana, agora na área pluralíssima e multifacetada de Direito Civil: Núcleos Familiares - em chave de Direitos Fundamentais e Humanos:

O Módulo:

OS DESAFIOS DA FAMÍLIA NA CONTEMPORANEIDADE

Os principais Tópicos:

1. Famílias: matrimonializadas, monoparentais e uniões estáveis heteroafetivas. 
2. A família homoafetiva
3. Homoparentalidade
4. Filiação e reprodução medicamente assistida
5. Afetividade e cuidado
6. Alienação parental
7. Alimentos gravídicos e cadastro de proteção ao credor de alimentos
8. Uniões Paralelas

Espero encontrar todos por lá e, sobretudo, que me paguem um cafezinho ou uma tapioca.

Abraços
Prof. Pietro N-Dellova

"Zumbilização"

ZUMBILIZAÇÃO
por Pietro N-Dellova

Eu não sei ainda a diferença (e nem sei se há diferença)
entre os zumbis, os que se drogam diuturnamente, os que fazem sexo psicótico com plástico 
e aqueles, todos aqueles, 
que mantêm seus celulares (respectivos e similares) ligados, conectados e em uso deseducado, com sinais evidentes de abdução, idiotização, alienação, desinteligência e insensibilidade (cabeça baixa, dedos nervosos e aquela risadinha característica que a todos iguala), nos metrôs, na sala de jantar, na sala de estar, na sala de audiência, nos templos, nas salas de teatro e cinema, nos Cafés, no pátio, na cantina, nos corredores, nos auditórios de palestras, nas reuniões, nas salas de aula (no meio da aula), nas salas de professores e, pior que tudo, antes (durante e depois) do sexo!

Seria cômico se não fosse triste.  Seria apenas deselegante não fosse já uma psicopatia e estupidez! Seria ridículo não fosse o rompimento completo de (e em) qualquer encontro!

Enfim, aos mortos-vivos entre mortos-vivos, os mortos-vivos!

Pietro N-Dellova, 2015 

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domenica 11 ottobre 2015

agli amici Cattolici, offro AVE MARIA



AGLI AMICI CATTOLICI
(to my Catholic friends)

Ai miei cari amici cattolici, che hanno uno dei più bei servizi religiosi in termini culturali: "il culto di Maria", offro la bellissima

AVE MARIA

musica di Franz Schubert (Ellens dritter Gesang, 1825) adattata al testo cattolico latino "Ave Maria", nella stupenda interpretazione di Luciano Pavarotti (1978). Eccola!

Ave Maria
Vergin del ciel
Sovrana di grazie e madre pia
Accogli ognor la fervente preghiera
Non negar
A questo smarrito mio amor
Tregua nel suo dolor!
Sperduta l'alma mia ricorre a te
E piena di speme si prostra ai tuoi pi?
T'invoca e attende la vera pace
Che solo tu puoi donar

Ave Maria!

Ave Maria, gratia plena,
Maria, gratia plena
Maria, gratia plena
Ave Ave Dominus
Dominus tecum,
Benedicta tu in mulieribus,
Et benedictus
Et benedictus fructus ventris
Ventris tui, Iesus.
Ave Maria.

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Vi auguro una buona celebrazione 
Abbracci
Pietro N-Dellova 

giovedì 8 ottobre 2015

mercoledì 7 ottobre 2015

A doença, a ideia fixa, os ratos da Câmara e a bunda virada para a sociedade

A DOENÇA, A IDEIA FIXA DO GOLPE, OS RATOS DA CÂMARA E A BUNDA VIRADA PARA A SOCIEDADE
por Pietro N-Dellova

Não é a Dilma (este nome desperta teus ódios e rancores inexplicáveis?) quem parou o Brasil. É a Câmara dos Deputados, especialmente sob a "vara" de Eduardo Cunha (este nome não te diz nada?).  Não, não é a Dilma, não é ela, por pior que seja. É a Câmara dos Deputados que ontem, ficou claro, não compareceu para decidir sobre "vetos presidenciais", dos quais depende o movimento econômico!

Tipos como Eduardo Cunha - e seu bando, bem como Carlos Sampaio (e outros anencéfalos) estão unidos com um propósito: derrubar o governo! Para Carlos Sampaio, o pato pateta do PSDB, não importa que Cunha tenha comprovadamente recebido mais de 5 milhões de dólares de desvios. Eduardo Cunha é necessário para o golpe!

Este é o nível dos "representares" do povo! Este é o nível da Câmara dos Deputados. Este é o estado terminal de um país parado faz dez meses por conta de uma ideia fixa: morder, sangrar e deixar moribundo um governo (por pior que seja) e, finalmente, golpeá-lo do modo mais vil e antidemocrático possível. 

É com feras ensandecidas pelo poder que estamos lidando - e não com a Presidente (ou presidenta, como quiserem). É com o bando de hienas, com gente suja e indigna, com vagabundos insensíveis que pouco se importam com os reais e terríveis problemas do país. É com a Câmara dos Deputados, repleta de ratos em festim, repleta de estelionatários, repleta de bandidos, repleta de criminosos, cuja única ocupação é o festim, o estelionato, o banditismo, o crime e a bunda virada para toda a sociedade!

Notas: 

1) O que respondeu o Eduardo Cunha sobre a ausência dos Deputados Federais na reunião do Congresso, ontem, para decidir sobre os vetos? Com uma cara de "foda-se o país", respondeu: <<os Deputados não poderiam chegar ao Congresso tão cedo (8:30)>>

2) O que falou o Carlos Sampaio, do PSDB, sobre os 5 milhões de dólares (comprovados oficialmente) nas contas do Eduardo Cunha? Com sua cara de "foda-se o país", respondeu: <<não há nada que comprove sua conduta criminosa...>>

Pietro N-Dellova, 2015 

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Banco, Banca, Bank, Ban, Ba, B


BANCO
BANCA
BANK
BAN
BA
B

Pietro N-Dellova


giovedì 1 ottobre 2015

Edital para Turma 2016: MESTRADO E DOUTORADO: PPGSD-UFF


MESTRADO E DOUTORADO 

PPGSD-UFF
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO 
EM SOCIOLOGIA E DIREITO 
DA 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

EDITAL PARA TURMA 2016 
www.sociologiaedireito.uff.br

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"AS VACAS, OS BOIS, A ESTUPIDEZ & O SAGRADO"

AS VACAS, OS BOIS, A ESTUPIDEZ E O SAGRADO
por Pietro N-Dellova 


Faz alguns dias, em nome de uma vaca sagrada, alguns naturais da Índia, a terra de Gandhi, o criador da Ahimsa (não violência),  mataram (com linchamento) um muçulmano, quer dizer, um ser humano feito, conforme pregam os religiosos, à imagem e semelhança do "Criador" (que supostamente teria comido a vaca sagrada - refiro-me ao muçulmano). 

Em nome de babaquices teológicas, os bois do Congresso Nacional brasil(eiro) andam querendo matar pessoas e famílias (plurais), já feridas diuturnamente com os discursos do ódio religioso. 

Muitos evangélicos, cobradores de "dízimos sagrados", entre os quais os bois do Congresso, (que chamam suas "ovelhas inadimplentes ou em mora" de roubadores de "deus", citando o Profeta Malaquias, um hebreu - que não era evangélico, não conheceu o Brasil nem, muito menos, as ovelhas inadimplentes e em mora) são, com a Bíblia na mão, contrários aos Impostos profanos. 

Paulo Skaf, o profeta, digo o presidente da poderosa FIESP, faz campanha contra a suposta CPMF e, também, a favor da Precarização dos Direitos (consagrados)Trabalhistas (em ambos os casos, em nome de quem?). 

Em nome da Veja e, também, da Globo, muitos querem comer (pelos lados) sua "Presidenta", a que chamam, desavergonhadamente - e ao som do Hino Nacional (muito sagrado para futebol), de Vaca! 

A PM do Rio, a Cidade Maravilhosa, dita "pacificadora" (refiro-me à PM) mata todos os dias, sem parar, assim como sua irmã, a PM de São Paulo, homens negros, jovens e favelados (nada sagrados). 

E, por falar em São Paulo, o seu governador, um boi, ganhou um prêmio, prêmio por gestão das águas (que não existem nem para as vacas!). 

E, finalmente, já que falamos em "índias", os brancos, em nome do "deus" Mercado, sagrado, santo, sacrossanto, único e absoluto, matam índios e índias, digo, indígenas, na bala, na pancada, no esquartejamento ou, pior que tudo, expulsando-os de suas terras sagradas - para o progresso econômico! Já o fizeram, outrora, em nome da Trindade cristã (da qual Jesus, que não era "deus" - nem cristão, faz parte constitutiva), ainda invocada pela Bancada religiosa - e ruralista, para esmagar ateus, gays, lésbicas, travestis, indígenas e respectivos, que, apesar dos religiosos - e ruralistas, seriam, não restam dúvidas, acolhidos, protegidos e amados pelo homem Jesus (lógico, quando não era ainda "deus" nem Trindade!).

Pietro N-Dellova, 2015 

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sabato 26 settembre 2015

"Poema dos Esgotos e da Merda Diversa"


POEMA DOS ESGOTOS 
E DA MERDA DIVERSA

aquela coisa de Filosofia e altos papos... esqueça! 
aquela coisa de Amor e Amar... esqueça! 
aquela coisa de Cidadania e estilo... esqueça!
aquela coisa de Espíritos elevados e solidariedade... esqueça!
aquela coisa de Lógica e diálogo... esqueça!
aquela coisa de Tolerância... esqueça!
aquela coisa de Humanidade... esqueça!
aquela coisa... esqueça!
aquela... esqueça!

ESQUEÇA!

agora é a hora da rispidez sonora onde mora a estupidez...
é o reino da Caverna, da escuridão, da estatueta, 
... do fogo artificial, da demência: 
... a inteligência inverna: avulsão brutal, a careta, 
... jogo intestinal, incoerência!

agora é a hora e a vez dos bigatos sociais, da fala desprovida;
agora é a hora e a vez dos pratos virtuais, das salas mortuárias;
agora é a hora e a vez da delinquência, da falência: da não vida!
agora é a hora e a vez da ração, do fedor das vias mamárias...

AGORA NÃO HÁ ÁGORA!

os vermes falam!
os bigatos falam!
os abutres falam!
os porcos falam!
os camarões falam!

FALOCÊNTRICO!

vermes, bigatos, abutres, porcos e camarões:
a fala murcha do falo!
vermes, bigatos, abutres, porcos e camarões:
a vagina bloqueada!
vermes, bigatos, abutres, porcos e camarões:
o poder do ralo!
vermes, bigatos, abutres, porcos e camarões:
a gosma colada...

e a mosca fala...
e, então, 
a mosca delirante, virtuante,
confessa na pressa: 
sou mosca 
e como merda ("como" do verbo comer),
comer merda tosca, 
e carne da língua que estressa!

MERDA DIVERSA!


© Pietro N-Dellova, 2015 

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venerdì 25 settembre 2015

O Que é Família? (um rápido comentário sobre o desvario parlamentar)

FAMÍLIA 
(um rápido comentário sobre o desvario parlamentar)


O que é Família?

É muita coisa (e pode ser muita coisa), menos o que a "comissão especial" (da Câmara) definiu no dia de hoje em face do Projeto de Lei n. 6583/2013 (Estatuto da Família). Aliás, como eu já disse em outra ocasião, especialmente, em Artigo para o Programa de Rádio, no Paraná (vide "Congresso Conservador Ameaça Direitos Conquistados"), o "parecer" da Comissão é um atraso, por si só, em relação ao Direito e, em especial, aos Núcleos Familiares. É um retrocesso ao século XIX. É atraso, muito atraso!

Eis um dos retrógrados Artigos do Projeto de Lei n. 6583/2013, aprovado pela Comissão:

(...)
Para os fins desta Lei, define-se entidade familiar como o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
(...)

Obviamente que a definição da dita Comissão sequer pode prosperar (no processo legislativo), por várias razões socioeconômicas, mas, por duas legais, tanto de caráter constitucional quanto infraconstitucional, respectivamente, Artigo 5º, XXXVI da CF/88 e Artigo 6º da LINDB (apenas para citar os dispositivos mais expressivos):

"A Lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada"

Pois bem, já está decidido pelo STF e, portanto, é "coisa julgada", a união entre pessoas do mesmo sexo como Núcleo familiar (desprezado, agora, pela comissão parlamentar e pelo Projeto de Lei n. 6583/2013). Qualquer nova lei não pode repercutir sobre este fato (social e jurídico). É coisa julgada e, mais, estabelecida no Direito que, não entenderam os parlamentares, não pode ser modificada. Não se tiram direitos!  Além disso, o "projeto" passado pela Comissão não contempla outras famílias, por exemplo, as recompostas, famílias afetivas (por exemplo, filhos de criação), uniões plúrimas, entre irmãos e, ainda, de uma pessoa só, com visíveis impactos, se aprovado o parecer da comissão, sobre o patrimônio, especialmente, no que respeita à Usucapião e Impenhorabilidade do Bem de Família. Cito apenas o mais básico na ordem patrimonial. Há mais, muito mais, pelo ângulo Previdenciário, Trabalhista, Tributário, Civil, Processual Civil, Penal, Processual Penal, entre outros e, repetindo, CONSTITUCIONAL!

Por outro lado, a "comissão" quer alterar o texto da Constituição? Sim, pois sequer a CF/88, em seu Artigo 226, definiu que "família seja núcleo formado pela união entre homem e mulher", aliás, nem casamento aparece na Constituição como "união entre homem e mulher". O Constituinte de 1987 nem mesmo definiu família (o que fez bem, pois a ideia é aberta). Poderia a lei modificar a Constituição? Na cabeça dos mais retrógrados parlamentares, sim, já que desconhecem a Carta Magna! A CF/88 tratou, acertadamente, a família como base da sociedade (Art. 226), pois é mesmo, sem dispor de como pode ser formada, já que o mencionado Artigo é aberto e já foi objeto de profunda hermenêutica pelo STF, especialmente no que concerne ao alcance de tantas possibilidades.

Família é um setor com o qual o legislador não deveria se (pre)ocupar, pois não se trata de matéria legal (ou que possa ser quadrificada pela lei), mas, ao contrário, para além do alcance legislativo, trata-se de relações de afeto de caráter horizontal e plural. Quando muito, o legislador deve se ocupar com questões patrimoniais, a fim de garantir que os bens sejam protegidos. Não pode o legislador estrangular os Núcleos familiares, definindo "família"!

Sabe o legislador (e sua comissão) o que é "domus"? Sabe o legislador o que é "famulus" (palavra que designa a origem da família entre os romanos)? Sabe o legislador o que é família eclesiástica (medieval)? Sabe o legislador o que é família proletária? Sabe o legislador o que é família afetiva? Não! O legislador brasil-eiro nada sabe disso ou daquilo, apenas quer estabelecer no país seus dogmas "religiosos", "equivocados" e "inconstitucionais".

Enfim, o desvario parlamentar (que parece não ter fim na atual legislatura) anda fazendo estragos no Direito. Por quê? Porque lê o Direito como capítulos e versículos, mas o Direito poucas vezes é "capítulo", aliás, poucas vezes é lei. E nunca, nunca mesmo, é versículo!


Pietro N-Dellova, 2015 
Prof. de Direito Civil 
Mestre em Direito pela USP
Mestre em Ciências da Religião pela PUC/SP 
Doutoramento em curso pela UFF - Universidade Federal Fluminense
Formado em Direito e em Filosofia

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domenica 20 settembre 2015

A Caverna ou, Da Inteligência Contemporânea ou, Da Profundidade Social e Política



A CAVERNA 
OU, 
DA INTELIGÊNCIA CONTEMPORÂNEA
OU, 
DA PROFUNDIDADE SOCIAL EM POLÍTICA

Aquela coisa de Filosofia e altos papos... esqueça! 
Aquela coisa de Amor e Amar... esqueça! 
Aquela coisa de Cidadania e estilo... esqueça!
Aquela coisa de Espíritos elevados e solidariedade... esqueça!
Aquela coisa de Lógica e diálogo... esqueça!
Aquela coisa de Tolerância... esqueça!
Aquela coisa de Humanidade... esqueça!
Aquela coisa... esqueça!
Aquela... esqueça!
Esqueça!

Agora é a hora da rispidez sonora onde mora a estupidez...

É o reino da Caverna, da escuridão, da estatueta, 
... do fogo artificial, da demência: 
... a inteligência inverna: avulsão brutal, a careta, 
... jogo intestinal, incoerência!

Agora é a hora e a vez dos bigatos sociais, da fala desprovida;
Agora é a hora e a vez dos pratos virtuais, das salas mortuárias;
Agora é a hora e a vez da delinquência, da falência: da não vida!
Agora é a hora e a vez da ração, do fedor das vias mamárias...

Os vermes falam!
Os bigatos falam!
Os abutres falam!
Os porcos falam!
Os camarões falam!

Vermes, bigatos, abutres, porcos e camarões: a fala murcha do falo!
Vermes, bigatos, abutres, porcos e camarões: a vagina bloqueada!
Vermes, bigatos, abutres, porcos e camarões: o poder do ralo!
Vermes, bigatos, abutres, porcos e camarões: a gosma colada...

E a mosca fala...

E, então, 
a mosca delirante, virtuante, confessa na pressa: 
sou mosca 
e como merda, merda tosca, 
e carne da língua que estressa!

Pietro N-Dellova, 2015 

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Wolfgang Amadeus Mozart: LE NOZZE DI FIGARO complete with double subs Italian-English




LE NOZZE DI FIGARO 
Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791)

[complete with double subs Italian-English]
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il libretto di LE NOZZE DI FIGARO 
Lorenzo da Ponte 
http://www.librettidopera.it/zpdf/nozzefig.pdf
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martedì 8 settembre 2015

Ser Professor


SER PROFESSOR

Ser um Professor (eu disse, ser, não estar...) é algo Superior, indiscutivelmente muito Superior. Por quê? 
Porque como Professor ninguém me diz quando - ou como - devo parar. Eu sigo sendo, ainda que me neguem o giz e o espaço! Ser Professor me permite não ficar de cabeça baixa, cabisbaixo, diante dos outros, mas, sobretudo, não permite que os outros fiquem de cabeça baixa, cabisbaixos, diante de mim! Ser Professor significa manter minhas asas e desvelar as asas de outrem: é o melhor e maior movimento libertário! É o meu melhor caminho para não me envergonhar, um dia, por virar pó sobre a terra (de onde venho e para onde vou!).
Enfim, sou um Professor possivelmente arrogante, porque não acredito em tolices e humildades dirigidas, em um mundo em guerra cotidiana e exploração diuturna. E, se eu fosse humilde, então, não seria Professor, seria sacerdote, coveiro, enganador, político e vendedor de idolatrias, crendices e pedacinhos do céu!

Pietro N-Dellova, 2015
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5776 ראש השנה


שנה טובה ומתוקה
 Shana Tovah Umetukah
 1º Tishrei
   September 13
  at 6 pm