por Pietro N-Dellova
Eu não sei ainda a diferença (e nem sei se há diferença)
entre os zumbis, os que se drogam diuturnamente, os que fazem sexo psicótico com plástico
e aqueles, todos aqueles,
que mantêm seus celulares (respectivos e similares) ligados, conectados e em uso deseducado, com sinais evidentes de abdução, idiotização, alienação, desinteligência e insensibilidade (cabeça baixa, dedos nervosos e aquela risadinha característica que a todos iguala), nos metrôs, na sala de jantar, na sala de estar, na sala de audiência, nos templos, nas salas de teatro e cinema, nos Cafés, no pátio, na cantina, nos corredores, nos auditórios de palestras, nas reuniões, nas salas de aula (no meio da aula), nas salas de professores e, pior que tudo, antes (durante e depois) do sexo!
Seria cômico se não fosse triste. Seria apenas deselegante não fosse já uma psicopatia e estupidez! Seria ridículo não fosse o rompimento completo de (e em) qualquer encontro!
Enfim, aos mortos-vivos entre mortos-vivos, os mortos-vivos!
Pietro N-Dellova, 2015
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