alla Filosofia Dialogica, Letteratura, Relazioni Internazionali, Scienze Interculturali, Diritti Umani, Diritto Civile e Ambientale, Pubblica Istruzione, Pedagogia Libertaria, Torah, Kabballah, Talmude, Kibbutz, Resistenza Critica e Giustizia Democratica dell'Emancipazione.



ברוך ה"ה







venerdì 16 giugno 2017

RESPOSTA PÚBLICA A UM IDIOTA DO PRIVADO SOBRE LGBTI

Uma pessoa, bem idiota, interpelou-me agora mesmo pelo inbox, após ler meu texto sobre "Movimento LGBTI" (que postei neste meu Blog Café e Direito), questionando e dizendo (sic):
"Professor Dellova, eu li seu texto sobre os gays e lésbicas, e fiquei curioso para saber se o senhor é gay, porque se é, ficarei bem frustrado por saber que um Judeu, do povo eleito do Senhor dos Exércitos, é homossexual, porque isso é abominação" (sic)
Poucas vezes leio o "inbox" e, por acaso, dessa vez acabei lendo. Nada respondi, pois penso que essa resposta deva ser pública. Só os ratos se escondem.
Prezado senhor (que sequer conheço), penso que o senhor precisa urgentemente de algum tipo de tratamento, mas, fico feliz que tenha lido meu texto (certamente, o senhor tem suas razões para ler um texto cujo título é expresso). Fico feliz, pois não é um texto escrito apenas para quem está no Movimento LGBTI, mas, principalmente, para quem contra o movimento tem reservas, preconceitos e, como disse na sua mensagem, pragas!
Não sei o que senhor pensa dos Judeus. Imagino, pela sua mensagem, que não é coisa boa, pois qualquer um que ainda diga que o Povo Judeu é Eleito, Escolhido, deve ter algum problema - e grave! Pior fica quando alguém, como o senhor, diz que o Povo Judeu fora eleito pelo "Senhor dos Exércitos". Penso que o senhor deve passar o dia todo pensando em guerra, violência e, talvez, como matar seus vizinhos. Provavelmente, o senhor deve ser daqueles grupos que desejam, ardentemente, que Israel esmague os palestinos!
Enfim, não sei que tipo de porcaria o senhor anda lendo (e em quem língua), mas, vejo que precisa de cuidados especiais urgentemente.
Prezado senhor, não sou gay, e não vejo qualquer tipo de abominação nisso (seja lá o que for esta expressão "abominação"). Não sou gay apenas porque não sou gay. Se fosse, não seria diferente em nada, e não teria qualquer problema com a minha sexualidade. Aliás, não tenho! Talvez, apenas talvez, aqui caiba um esclarecimento do porquê defender direitos do grupo LGBTI. Por duas razões básicas: primeiro, porque sou um defensor e militante dos Direitos Humanos; segundo, porque não sou um bosta no mundo.
Por último, ser Judeu faz de mim uma pessoa responsável e ética (nunca estupidamente moralista), não porque algum "deus" me tenha escolhido, mas porque pessoas como o senhor acham que "algum deus me escolheu", e eu preciso diuturnamente provar que isso é a plena estupidez e transbordante perversidade!
(Pietro Nardella-Dellova)
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GLS, LGBT, LGBTTTIS, LGBTQ, LGBTQI, enfim, MOVIMENTO EMANCIPADOR LGBTI

Tenho muitos amigos e amigas, alunos e alunas, orientandos e orientandas, direta ou indiretamente envolvidos e envolvidas com o movimento LGBTI e, logicamente, seus direitos fundamentais e humanos, aos quais apoio porque defendo e milito pelas diversidades, pluralidades e direitos horizontais.
Desde os movimentos GLS até os abrangentes LGBTTTIS, parece-me que a luta pela conquista, manutenção e afirmação de direitos, não tem fim. Aqui, utilizo o termo LGBTI (usado pelos organismos internacionais, em especial, ONU).
São muitas as questões e aspectos deste movimento. Aqui, interessa apenas o aspecto de direitos plurais e direito à diversidade. Vejo o movimento, ao lado de alguns outros, como legítimo, autêntico e humano. É uma história dentro da História. Lilith e Saphos, enquanto mulheres, lutaram por direitos iguais. Os seres humanos transformados em escravos - e coisas, lutaram pela quebra das cadeias e da coisificação. Estrangeiros lutam por direitos iguais. Proletários lutam por direitos sociais. Oscar Wilde imaginou uma sociedade emancipada e foi por ela condenado (por conta de sua sexualidade). Mulheres (esposas) lutaram para terem direitos iguais a de seus maridos. Concubinas lutaram para serem reconhecidas como titulares de direitos familiares, assim como seus filhos.
Um dos obstáculos mais duros aos direitos humanos, por desgraça, tem sido as religiões. Por quê? Porque imaginam-se com a verdade única, com direito a impor ordens, legislar sobre a vida das pessoas. Gosto de estudar as religiões, e elas têm sido meu objeto de pesquisa faz anos, mas não a tolero no cenário político - de modo algum! Religião não é lei, é crença e cultura - e só! Há outros obstáculos!
Enfim, a cada ano, os grupos ligados a este autêntico movimento social, organizam e fazem suas "paradas", como manifestação de sua alegria, de seu protesto, de seus direitos e, principalmente, a fim de permitir à sociedade enxergar por outros ângulos, para além do quadrado religioso, do jurídico-patriarcal e dos preconceitos que formam a mente, o coração e o comportamento de uma grande, imensa, parcela da sociedade. A religião e o direito não podem "enquadrar" seres humanos, pois seres humanos são plurais, diversos: cada qual é um mundo!
Eu, como Professor de Direitos Humanos e de Direito Civil, como Judeu e como Poeta, venho lutando pela liberdade, igualdade e solidariedade entre pessoas e entre povos (escrevi o primeiro texto tratando dos direitos matrimoniais de homossexuais em 2000, publicado em Jornais, quando ainda escrevia colunas para a Folha de São Paulo e na Z Magazine, e, na mesma época, tratei do assunto no meu Programa de Rádio "Café e Direito e, em poucos dias retornarei ao assunto em nosso Programa "Vítimas da Lei", exibido pela Band-TV). Venho lutando pela emancipação humana e pelo reconhecimento de direitos a todo ser humano. Meu mundo não é unidimensional nem retilíneo, mas pluridimensional, circular, dialógico - e nele cabem todos. Penso e defendo um mundo libertário.
Finalmente, a todos e todas que participarem das novas Paradas marcadas para esta semana, desejo sucesso, força, alegria, festa, amplitude, emancipação, respeito, criatividade e, acima de tudo, humanidade!
(Pietro N-Dellova)
Doutorado pela UFF - Universidade Federal Fluminense. Pesquisador Bolsa-CAPES "Judaísmo e Direitos Humanos" pela PUC/SP. Mestre em Direito pela USP. Mestre em Ciência da Religião "Literatura e Religião" pela PUC/SP. Pós-graduado em Direito Civil e Processual Civil. Pós-graduado em Literatura. Graduado em Filosofia e Bacharel em Direito. Professor de Ciência Política, Direito Civil-Constitucional e Direitos Humanos. Coordenador do Grupo NUDAR - Teorias Críticas Aplicadas ao Direito. Poeta e Autor de vários Livros. Coordenador temático e Comentarista do Programa "Vítimas da Lei", exibido todo sábado pela Band-TV. Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB, do Centro Cultural e Social (judaico) Bnei Chalutzim, do Gruppo Martin Buber, de Roma (para o Diálogo entre Israelenses e Palestinos), e da Accademia Napoletana (Napoli).

La falsa felicidad en las redes

Bill Maher A GERAÇÃO SELFIE

lunedì 12 giugno 2017

CULTURAL EXHIBITION "SYNPHONY OF COLORS AND LETTERS" by Ana Luisa Kaminsky and Pietro Nardella Dellova


CULTURAL EXHIBITION SYNPHONY OF COLORS AND LETTERS Paintings by Ana Luisa Kaminsky Poetry by Pietro Nardella-Dellova _________ Special Hall The International Congress of Human Rights Florianópolis, SC