alla Filosofia Dialogica, Letteratura, Relazioni Internazionali, Scienze Interculturali, Diritti Umani, Diritto Civile e Ambientale, Pubblica Istruzione, Pedagogia Libertaria, Torah, Kabballah, Talmude, Kibbutz, Resistenza Critica e Giustizia Democratica dell'Emancipazione.



ברוך ה"ה







venerdì 16 giugno 2017

GLS, LGBT, LGBTTTIS, LGBTQ, LGBTQI, enfim, MOVIMENTO EMANCIPADOR LGBTI

Tenho muitos amigos e amigas, alunos e alunas, orientandos e orientandas, direta ou indiretamente envolvidos e envolvidas com o movimento LGBTI e, logicamente, seus direitos fundamentais e humanos, aos quais apoio porque defendo e milito pelas diversidades, pluralidades e direitos horizontais.
Desde os movimentos GLS até os abrangentes LGBTTTIS, parece-me que a luta pela conquista, manutenção e afirmação de direitos, não tem fim. Aqui, utilizo o termo LGBTI (usado pelos organismos internacionais, em especial, ONU).
São muitas as questões e aspectos deste movimento. Aqui, interessa apenas o aspecto de direitos plurais e direito à diversidade. Vejo o movimento, ao lado de alguns outros, como legítimo, autêntico e humano. É uma história dentro da História. Lilith e Saphos, enquanto mulheres, lutaram por direitos iguais. Os seres humanos transformados em escravos - e coisas, lutaram pela quebra das cadeias e da coisificação. Estrangeiros lutam por direitos iguais. Proletários lutam por direitos sociais. Oscar Wilde imaginou uma sociedade emancipada e foi por ela condenado (por conta de sua sexualidade). Mulheres (esposas) lutaram para terem direitos iguais a de seus maridos. Concubinas lutaram para serem reconhecidas como titulares de direitos familiares, assim como seus filhos.
Um dos obstáculos mais duros aos direitos humanos, por desgraça, tem sido as religiões. Por quê? Porque imaginam-se com a verdade única, com direito a impor ordens, legislar sobre a vida das pessoas. Gosto de estudar as religiões, e elas têm sido meu objeto de pesquisa faz anos, mas não a tolero no cenário político - de modo algum! Religião não é lei, é crença e cultura - e só! Há outros obstáculos!
Enfim, a cada ano, os grupos ligados a este autêntico movimento social, organizam e fazem suas "paradas", como manifestação de sua alegria, de seu protesto, de seus direitos e, principalmente, a fim de permitir à sociedade enxergar por outros ângulos, para além do quadrado religioso, do jurídico-patriarcal e dos preconceitos que formam a mente, o coração e o comportamento de uma grande, imensa, parcela da sociedade. A religião e o direito não podem "enquadrar" seres humanos, pois seres humanos são plurais, diversos: cada qual é um mundo!
Eu, como Professor de Direitos Humanos e de Direito Civil, como Judeu e como Poeta, venho lutando pela liberdade, igualdade e solidariedade entre pessoas e entre povos (escrevi o primeiro texto tratando dos direitos matrimoniais de homossexuais em 2000, publicado em Jornais, quando ainda escrevia colunas para a Folha de São Paulo e na Z Magazine, e, na mesma época, tratei do assunto no meu Programa de Rádio "Café e Direito e, em poucos dias retornarei ao assunto em nosso Programa "Vítimas da Lei", exibido pela Band-TV). Venho lutando pela emancipação humana e pelo reconhecimento de direitos a todo ser humano. Meu mundo não é unidimensional nem retilíneo, mas pluridimensional, circular, dialógico - e nele cabem todos. Penso e defendo um mundo libertário.
Finalmente, a todos e todas que participarem das novas Paradas marcadas para esta semana, desejo sucesso, força, alegria, festa, amplitude, emancipação, respeito, criatividade e, acima de tudo, humanidade!
(Pietro N-Dellova)
Doutorado pela UFF - Universidade Federal Fluminense. Pesquisador Bolsa-CAPES "Judaísmo e Direitos Humanos" pela PUC/SP. Mestre em Direito pela USP. Mestre em Ciência da Religião "Literatura e Religião" pela PUC/SP. Pós-graduado em Direito Civil e Processual Civil. Pós-graduado em Literatura. Graduado em Filosofia e Bacharel em Direito. Professor de Ciência Política, Direito Civil-Constitucional e Direitos Humanos. Coordenador do Grupo NUDAR - Teorias Críticas Aplicadas ao Direito. Poeta e Autor de vários Livros. Coordenador temático e Comentarista do Programa "Vítimas da Lei", exibido todo sábado pela Band-TV. Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB, do Centro Cultural e Social (judaico) Bnei Chalutzim, do Gruppo Martin Buber, de Roma (para o Diálogo entre Israelenses e Palestinos), e da Accademia Napoletana (Napoli).

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