alla Filosofia Dialogica, Letteratura, Relazioni Internazionali, Scienze Interculturali, Diritti Umani, Diritto Civile e Ambientale, Pubblica Istruzione, Pedagogia Libertaria, Torah, Kabballah, Talmude, Kibbutz, Resistenza Critica e Giustizia Democratica dell'Emancipazione.
ברוך ה"ה
giovedì 16 novembre 2017
PORTELA, GIRO E RISO (Pietro Nardella-Dellova)
PORTELA, GIRO E RISO
(Pietro Nardella-Dellova)
Vou entrar no samba, avenida aberta,
Com pés, e pernas, corpo e coração,
Vou levar minha Poesia, livre e liberta,
E cantar meu povo, povos, migração,
Com pés, e pernas, corpo e coração,
Vou levar minha Poesia, livre e liberta,
E cantar meu povo, povos, migração,
É nela que vou: Portela!
Com os tamborins feitos no deserto
E nas terras distantes, além do mar,
E nos refúgios, aqui, ali, longe, perto,
Portando uma canção de fogo e ar,
E nas terras distantes, além do mar,
E nos refúgios, aqui, ali, longe, perto,
Portando uma canção de fogo e ar,
É nela que vou: Portela!
Porque estamos vivos para a dança,
De qualquer carne, vivos para alegria,
E para derrubar as fronteiras avança,
Gira, roda, canta, sua e verte Poesia:
De qualquer carne, vivos para alegria,
E para derrubar as fronteiras avança,
Gira, roda, canta, sua e verte Poesia:
É nela que vou: Portela!
Vou dançar minha Poesia anarquista
E milênios de ir e vir, não ficar, rir, viver,
No corpo e alma, espírito hedonista,
E dançar, e dançar, girar até amanhecer...
É nela que vou: Portela!
E milênios de ir e vir, não ficar, rir, viver,
No corpo e alma, espírito hedonista,
E dançar, e dançar, girar até amanhecer...
É nela que vou: Portela!
(Pietro Nardella-Dellova, in "Na Portela em 2018")
giovedì 9 novembre 2017
ANTROPOLOGIA JURÍDICA: UMA CONTRIBUIÇÃO SOB MÚLTIPLOS OLHARES
ANTROPOLOGIA JURÍDICA:
UMA CONTRIBUIÇÃO SOB MÚLTIPLOS
OLHARES
Coord. e Organização: Pietro Nardella-Dellova
Editora Scortecci, 404 páginas
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venerdì 3 novembre 2017
INVIOLÁVEL INTIMIDADE
INVIOLÁVEL INTIMIDADE
Ninguém tem o direito de imiscuir-se na vida sexual de uma outra pessoa e, muito menos, invadindo-a, dizer o que pode -
ou não, ser feito. Nem o legislador, nem o administrador, nem o juiz, nem o delegado de polícia, nem o apóstolo, nem o profeta, nem o padre, nem o pastor, nem o bispo, nem o arcebispo, nem o pai de santo, nem o rabino, nem o mulá, enfim, ninguém.
Não é um assunto para lei (que já criou - e cria, monstros jurídicos) nem para o judiciário e, muito menos, para os religiosos (estes últimos são os menos competentes e ilegítimos para o assunto já que conhecem apenas a repressão, a intimidação e a humilhação, sendo estes, também, os criadores do pecado, da violência sexual e do enxofre com o qual ameaçam o mundo e ofendem a inteligência e dignidade humanas).
A vida sexual de uma pessoa interessa apenas a essa pessoa (e com quem ela se relacionar) e é, sem dúvida alguma, o último espaço e território que mantêm uma pessoa livre, liberta, libertária e humana! Permitir-se à legalização, à judicialização, à repressão, à intimidação e à humilhação sexual é, de fato, permitir-se morrer completamente!
Pietro Nardella-Dellova, 2014
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(trecho de uma palestra que eu proferi no Congresso Internacional de Direitos Humanos, Florianópolis)
foto: de Willy Ronis
TENHO ORGULHO
TENHO ORGULHO
(Pietro Nardella-Dellova)
Eu tenho orgulho de ser Judeu - não
posso sequer esconder isso..., mas, eu teria igual orgulho se fosse Islâmico,
Católico, Protestante, Budista, Hinduísta, Umbandista, Candomblecista... e
tenho, realmente tenho, orgulho dos meus amigos que são Islâmicos, Católicos,
Protestantes, Budistas, Hinduístas, Umbandistas, Candomblecistas: há uma
dignidade plural e beleza humana nisso tudo!
Eu tenho orgulho de ser Professor -
também não escondo - nem quero esconder! Mas, teria igual orgulho, fosse
pedreiro, carpinteiro, motorista de ônibus, motorista de caminhão, taxista,
agricultor, jardineiro, entregador de pizza, vendedor de pastel... porque eu
tenho amigos, amigos queridos, que são pedreiros, carpinteiros, motoristas de
ônibus, motoristas de caminhão, taxistas, agricultores, jardineiros,
entregadores de pizza, vendedores de pastel...
Entretanto, eu não teria orgulho,
qualquer orgulho, se eu fosse canalha, preconceituoso, racista, islamofóbico,
homofóbico, machista, explorador, agiota, antissemita, maledicente, prepotente,
genocida, nazista, fascista, militarista, antidemocrático, autoritário...
Ao final, sendo isso ou aquilo, terei
orgulho por ter vivido como pessoa, como ser humano e como gente... isso me
orgulha, sim senhor, isso me orgulha hoje - e me orgulhará amanhã!
SP, 1/11/2016
(© Pietro Nardella Dellova)
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