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ברוך ה"ה







sabato 18 maggio 2019

A BIOGRAFIA DE SÉRGIO MORO: DE JUIZ A BIGATO (por Pietro Nardella-Dellova)

A BIOGRAFIA DE SÉRGIO MORO: DE JUIZ A BIGATO
por Pietro Nardella-Dellova
Após a Eleição presidencial de 2014, eu fiz uma defesa do trabalho jurídico do Juiz Sérgio Moro (o texto encontra-se em meu Blog, e já foi utilizado por várias pessoas). Na ocasião não poderia, como Professor de Direito, deixar de apoiar um trabalho como aquele, cujo objetivo parecia-me, como a tantos, um justo combate à corrupção geral. À época, por conta daquele texto, os petistas me atacaram, mas como não sou petista nem antipetista, sequer dei  atenção. Geralmente, discuto e debato de um certo ponto e nível para cima e, naquele caso, a partir da Constituição Federal!  No mesmo texto (e os petistas não atentaram para isso), também defendi veementemente o segundo Mandato de Dilma Rousseff, então conquistado legitimamente nas Urnas. Aécio Neves, Carlos Sampaio e outros cadáveres da política começavam a bater forte na Dilma, Isso também me custou aborrecimentos (muitos aborrecimentos e perseguições) com ex-petistas, antipetistas e outros doentes! Mantive o texto, com serenidade, pois nele defendia que Sérgio Moro, enquanto Juiz, tivesse paz para exercer sua judicatura, e Dilma, por sua vez, o direito de exercer seu Mandato Presidencial.  Isso deveria ser de fácil entendimento a qualquer pessoa com o mínimo de racionalidade: um Juiz deve ter serenidade para judicar, e uma Presidenta, serenidade para governar.

Pois bem, defendi o trabalho do Juiz Sérgio Moro (e, insista-se, defendi também Dilma!), porque naquela ocasião (final de 2014) pareceu-me um Juiz sério e comprometido com o Direito (o que já é uma surpresa em termos de Brasil). Porém, pouquíssimo tempo depois, questão de meses, em especial, com sua atuação que desonrava o Judiciário (assim como da sua esposa desprovida de capacidade intelectual e de ética) militando a favor do inconstitucional impeachment de Dilma (incluindo o vazamento criminoso de áudios ilegais da Presidenta feitos por ele mesmo), Moro deixou claro seu envolvimento com políticanão com o Direito. Isso ficou ainda mais explícito na pressa (inexplicável) em fazer andar o processo do Lula e, finalmente, pela Decisão condenatória contra Lula sem qualquer base jurídica e sequer fática (naquele caso não havia, como não há, provas). O Juiz Moro, com esse seu envolvimento político e, desde então, midiático, perdeu a capacidade e a legitimidade de decidir sobre o caso Lula, pois é, e isso é flagrante, um militante anti-Lula e antipetista e, portanto, suspeito!

Denunciei  em outros textos o comportamento criminoso de Moro. Desde então, pouco a pouco, ele deixou de ser um Juiz e se tornou um "bigato" à procura de carne morta.

Pois bem, o agora bigato Moro (destinado, de início, aos tucanos moribundos) encontrou a carne morta: Bolsonaro! Sim, Bolsonaro, o resíduo putrefeito de todo esgoto social e político brasileiro! Eis a associação perfeita: o resíduo de carnes podres com o bigato curitibano!  O bigato finalmente assumiu-se como bigato, deixou a máscara de Juiz, e aceitou compor o pior "governo" (associação criminosa) de todos os tempos (e entenda a palavra "pior" no seu sentido fundamental). Moro, o bigato, assumiu um cargo político em um governo que ajudou a eleger, exatamente "condenando" e "prendendo" Lula, o seu adversário imbatível nas Urnas! Moro tirou Lula da política para facilitar, inicialmente os tucanos e, depois, Bolsonaro!

O que queria Moro? Uma vaga no STF? Talvez! Continuar na política (como de política fez sua 13ª Vara "partidária"). Provavelmente.

Vejam, é quase inacreditável que, por querer uma vaga no STF, Sérgio Moro, talvez influenciado pela própria estupidez, e pela "sócia", digo, esposa, e outros babacas curitibanos, entre os quais, os Procuradores teológicos do power-point, bem como pela promessa feita pelo então candidato Bolsonaro - repita-se: candidato! de que o nomearia ao STF (tratativa confirmada por Bolsonaro nestes últimos dias), tenha deixado o posto de Juiz Federal, onde estava bem (ainda que fake midiático), e se envolvido com a mais suja política bolsonarista. E, reconheçamos, caso fosse mantida aquela máscara de Juiz Federal, iria, com certeza, diretamente para o STF.

Porém, agora, Moro - o bigato, entrou em um governo sujo desde a origem, mentiroso desde a origem, miliciano desde sempre, misógino e homofóbico desde sempre, autoritário desde sempre, apologista da tortura desde sempre e, sobretudo, incomparavelmente idiota desde sempre e para sempre. Moro, agora no governo, viu-se finalmente no encontro de bigatos da carne podre bolsonarista, encontro de seus pares que formam um espelho, um espelho  revelador: eis o bigato!

Finalmente, em cinco meses (cinco meses!), não há ainda governo algum, e já se esboça o desenho catastrófico desse governo. Bolsonaro é acusado de estar envolvido com as milícias (seus filhos defenderam elementos milicianos, entre os quais, acusados pelo assassinato de Marielle!), seu filho Flávio teve suas inexplicáveis contas abertas, e Moro, que não irá (eu disse: não irá!) para o STF, nem pode retornar à Justiça Federal, terminará seus dias no esquecimento, talvez como um Deputado Federal ou candidato a qualquer coisa, já que ele pode ganhar uma eleição dessas, porque, afinal, quem votou em candidatos rasos, intelectualmente miseráveis e destemperados, como Joice Hasselmann e Alexandre Frota, votaria nele com certeza (é caso de "pacta corvina" entre eleitores bigatos com candidatos bigatos). Talvez Moro termine derretendo, como já está, sob sol causticante daquela baixa política brasil(eira) representada por Bolsonaro, que é, seja como for, o final de qualquer bigato anencéfalo! Moro é, hoje, mais um bigato, um bigato qualquer, um bigato anencéfato, um bigato que pretende continuar fazendo a mais baixa política!
Prof. Dr. Pietro Nardella-Dellova. Professor de Direito, Filosofia e Direitos Humanos desde 1990. Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense. Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da USP. Mestre em Ciência da Religião pela PUC/SP. Pós-graduado em Literatura. Pós-graduado em Direito Civil e Processo Civil. Formado em Direito e em Filosofia. Autor de vários livros e centenas de Artigos. Coordenador da Revista de Direito Civil e Coordenador Geral das Revistas Jurídicas Temáticas. Pesquisador Bolsa CAPES na PUC/SP. Membro da Accademia Napoletana (Napoli). Membro do Gruppo Martin Buber (Roma) para o Diálogo entre Israelenses e Palestinos. Atua como Professor Universitário, Consultor e em "Investigazioni Criminali e Civili", na Itália.

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